Havendo Jesus tomado do vinagre, disse: “tudo está consumado”. Inclinou a cabeça e rendeu o espírito – Jo 19,30
Sexta-feira santa, ou sexta da paixão, dia em que a igreja revive o maior ato de amor e sacrifício da história da humanidade. Onde os cristãos são chamados à oração, jejum, penitência e profundo silêncio.
Neste dia em que Cristo vive suas últimas 24H no meio de nós, Ele nos convida a lhe fazer companhia piedosamente, adentrando no mistério da Sua Paixão.
19H – Jesus lava os pés dos discípulos
20H – Jesus celebra a última ceia e institui a Santíssima Eucaristia
21H – Jesus reza ao Pai no Horto das Oliveiras
22H – Jesus entra em agonia e sua sangue
23H – Jesus recebe o beijo de Judas
0H – Jesus é preso
01H – Jesus é conduzido a Anás
02H – Jesus é entregue a Caifás
03H – Jesus é negado por Pedro
04H – Jesus é condenado a morte pelo Sinédrio
05H – Jesus é conduzido a Pilatos
06H – Jesus é desprezado por Herodes
07H – Jesus é devolvido a Pilatos
08H – Jesus é proposto a Barrabás
09H – Jesus é flagelado
10H – Jesus é coroado de espinhos
11H – Jesus beija a cruz e a carrega por amor a nós
12H – Jesus é pregado na cruz
13H- Jesus perdoa o bom ladrão
14H – Jesus nos entrega Maria por Mãe
15H – Jesus dá seu último suspiro e morre na cruz
16H – Jesus é transpassado por uma lança
17H – Jesus é deposto da cruz e colocado nos braços de Nossa Senhora
18H – Jesus é sepultado.
O Relógio da Paixão é baseado nos evangelhos canônicos e não busca ser uma descrição minuciosa da Paixão de Cristo, mas sim, um convite para que os cristãos partilhem desse momento junto com o crucificado que por amor se entregou por nós.
Uma vez que, como disse o papa Francisco: a bússola do cristão é seguir o Cristo crucificado que traz consigo as chagas de toda a humanidade. Portanto, assim como os discípulos que no momento do calvário os discípulos aprenderam a cuidar uns dos outros pois o mestre já não estava ali, a igreja deve seguir o mesmo exemplo.
Deste modo, é importante definirmos horas para todas as obrigações do nosso dia e dedicarmos um tempo de qualidade para rezar e estar com Deus. Por mais difícil que seja, como o Rafael Cesar disse na pregação do segundo dia de retiro da semana santa: “rezar é estar na cruz”.
Uma vez que Cristo nos amou até o fim, nós enquanto cristão que seguimos o exemplo de Cristo devemos também bem viver a nossa cruz com os olhos fixos NEle que se fez alimento para saciar a fome de Amor da humanidade.