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Retiro de Semana Santa renova a experiência com o Ressuscitado

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Membros da comunidade testemunham sobre os frutos do evento

O retiro de Semana Santa terminou neste domingo, dia 21, com a missa da Páscoa do Senhor, presidida pelo bispo auxiliar, Dom José Aparecido. Durante quatro dias os participantes puderam refletir sobre o tema “Eu venci o mundo”, extraído da passagem de João 16, 33. Também tiveram a oportunidade de aprofundar na temática com as pregações, a Via-Sacra e as orações comunitárias.

Para o padre Hintz Dagoberto, o mistério de Cristo nos ajuda a vencer o mundanismo através da obediência e amor ao Pai, da humildade e do despojamento. “Assim como vimos na quinta-feira Santa o Cristo que lava os pés, se abaixa e se faz humilde. Entre a última ceia e a sexta-feira Santa vive momento de Getsêmani, onde Jesus é obediente ao Pai. Na sexta feira Santa vemos esta obediência e o despojamento de Cristo de modo mais extremo na cruz”, afirmou ele.

O padre afirmou que a cruz e a ressurreição de Cristo é um mistério atual. “O retiro foi o momento de renovar em nós esta experiência com Jesus Ressuscitado. Renovando esta experiência com Jesus crucificado e ressuscitado, nós vamos vivendo essa experiência que transforma nossa vida”, explicou o padre.

Via-Sacra

O discípulo de segundo ano da Comunidade de Aliança, Willian Almeida, contou sua experiência de feito o papel de Cirineu durante a Via-Sacra. “Me vi em vários pontos ali, eu sou Cirineu mas em quem que ponto eu ajudo Jesus? Ou que ponto eu fujo de ajudar e não carrego minha cruz? No domingo finalizando com a missa, que veio pra fechar sobre o aniversário da comunidade, ficou forte sobre o meu papel dentro da igreja, de como participar cada vez mais”.

Jully Maria, postulante do segundo ano da Comunidade de Aliança disse que dois pontos ficaram mais fortes pra ela. “Na Via-Sacra, Jesus me ensinava ao cair e levantar, que um Deus tão grande se permitiu humilhar e que Ele pagou pra que não fôssemos coisas, não nos seduzirmos a estereótipos, a ideologias, que é o que vivemos muito hoje. Mas que realmente sou imagem e semelhança de Deus e a que a minha vida tem marcas de eternidade, e ela não pode se apenas marcada por coisas terrenas, que não façam sentido. No domingo, dia da Ressurreição, ficou marcado o momento da oração após a formação do Moysés sobre pedir perdão. Não tem como recomeçar com tanto rancor, com tanto odre velho. Se não o novo nunca chegar na minha vida, sempre estarei reclamando, e indisposta a recomeçar tão manchada pelo vinho velho, que muitas vezes é a falta dar e pedir o perdão”, refletiu ela.

Isabela da Silva Ribeiro, postulante da Comunidade de Vida, contou que o retiro foi um novo despertar. “Foi um renovar a esperança em Cristo e assim renascer com Ele. Hoje sendo Comunidade de Vida, dizia pros meus irmãos em casa, que é uma grande graça viver esses dias de Tríduo Pascal como comunidade, como corpo, e viver de fato aquilo que Deus nos proporciona, não viver como mais uma semana Santa, mas viver a vida em Cristo com tudo aquilo que realmente Ele é e nos proporcionou nesses dias de retiro. Ficou forte essa semana, quando no evangelho dizia que Deus nos amou muito. Eu fui vivendo esse amor extremo e de um renovar em saber que Ele não desiste de mim mesmo nas minhas inconstâncias e que me ama, permitindo viver esse amor porque Ele é o amor.

Por Bruna Fernandes


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