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Santa Teresinha em minha vida

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Aos 15 anos tive a graça de conhecer Santa Teresinha, quando o livro “História de uma alma” surgiu em minhas mãos. À época sabia que ela era importante para o Projeto Juventude para Jesus (PJJ), mas apenas isso. Não tinha noção de quem seria essa Pequena Menina do Menino Jesus, e ela era insistente em nossa amizade. Aos 16 anos, fui apresentada à Novena das Rosas. Fiquei surpresa com a delicadeza e pontualidade do sinal que ela me deu, com uma certeza profunda em meu coração de que era real e que alcançaria a graça pedida, como a rosa prometia. Nessa época passei a propagar a Novena das Rosas e indicar àqueles próximos de mim o “Caminho da Pequena Via”, indicado por minha querida amiga.

Esse é um ponto muito importante, pois nossa amizade não se resumiu ao novenário. Sua pequenez me inspirava, me fazia crer que a santidade não era algo muito distante, mas que era uma realidade muito palpável, real, que se constrói nas pequenas coisas, no dia a dia. Eu imaginava onde eu estaria aos 24 anos, idade em que terminara sua carreira, ou melhor, começara a sua missão de intercessora. Eu olhava com admiração seu exemplo e me perguntava se aos 24 anos conseguiria ser um pouco missionária também, amar as missões como ela amou, ser livre na Vontade e Misericórdia de Deus como Teresinha foi.

Não esperava que aos 24 anos também seria missionária, também amaria o missionários do mundo todo e rezaria por eles. Nem passava pela minha cabeça que aos 24 anos ela iria me convidar para seu aniversário de Céu, em sua casa, Lisieux, ofertando minha missão na Terra Santa, que estaria iniciando no dia seguinte. Mal podia imaginar que ela levaria meu futuro esposo e eu até a casa de seus pais, para rezarmos juntos e fecundar em nós a certeza de doar nossa vida no matrimônio, assim como o fizeram.

Santa Teresinha, verdadeiramente, me surpreendeu com a simplicidade com que intercedia por mim a Nosso Senhor. Quando cheguei à missão, em Nazaré, a relíquia de Santa Teresinha que há no Santuário da Anunciação, durante um ano de minha vida, minha casa, estava ali me recepcionando, acolhendo-me e dando boas vindas. E em todo esse tempo ela esteve comigo. E está.

Sou do tipo que gosta de fazer amizades no Céu mesmo. Madre Tereza de Calcutá, São Francisco, Santa Teresa de Jesus, Miriam Carismática, Santa Edwiges, São Rafael, Santa Rita de Cássia, Padre Pio, Santa Baquita, Santa Faustina, Santa Gianna Bereta, São Pedro, Beatos Louis e Zelie Martin (os pais de Teresinha não poderiam faltar), João Paulo II, João XXIII, Almas do Purgatório, Santo Anjo da Guarda…Ufa! Sem contar Maria e São José, que já estão mais que comprovados, depois de um ano morando na casa deles. E tantos outros que aparecem e, quando vejo, já somos amigos. Santa Terezinha foi a precursora. Através dela eu pude ter, cada vez mais forte, o desejo de estar com essas amizades espirituais, de saber que a Pequena Via é ser pequeno nas mãos do Senhor e nada melhor do que aprender com quem já entende disso: os Santos!

Que Deus, em sua infinita misericórdia, nos conceda a graça de amar mais as amizades espirituais e de reconhecer na vida dos Santos que a Santidade é concreta e palpável para todo ser humano! Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!

Bruna Thalyta Ferreira Ramos


Comentários

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  1. Santa Teresinha deixou na sua autobiografia uma fulminante e precoce psicosofia, mistura de psicologia com filosofia. A luz brilhou sobre ela quando ela tinha apenas 2 anos e 20 anos depois ela nos deixou muita coisa por escrito.

  2. Desejo que você encontre a face de Jesus no seu matrimônio, pois este sacramento é uma linda via de santificação se os olhos dos esposos estiverem voltados ao Amor como foram os futuros santos,Louis e Zelie Martin .