“O que é a vida de São Francisco, convertido, senão um grande ato de amor?”(BentoXVI). Estamos diante de um santo como São Francisco, que mundialmente e por várias gerações, sempre despertou em vários jovens uma atração e fascinação a pessoa de Cristo. Mas como é possível vencer o transcurso dos anos e adiversidade cultural, tornando-se, assim, viva e atrativa a sua memória entre oshomens? Sim, é o belíssimo testemunho de São Francisco que atraiu, atrai e atrairá muitos homens e mulheres, de todas as idades e culturas, a uma profissão de amor a Jesus Cristo, que se resume a um convite: O amor não é amado, por isso vamos amar o amor!
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Assim, São Francisco de Assis, com a sua conversão, representa não só um marco para a sua vida pessoal, mas também um marco para a Igreja Católica. E o que fez da conversão de São Francisco um marco para a história da humanidade? Simplesmente a sua missão, pois a sua conversão lançou este a um “lançar-se” ao serviço de Deus: “Vai Francisco, reconstrói a minha casa!”
“Busca da paz, a salva-guarda da natureza, a promoção do diálogo entre todos os homens. Francisco é um verdadeiro mestre em tudo isto. Mas o é a partir de Cristo – declarou – Cristo é, de fato, ‘nossa paz’. Cristo é o próprio princípio do cosmos, pois nEle tudo foi feito” (Bento XVI).
São os grandes temas atuais que ainda hoje recebem grande influência da missão de São Francisco. Mas afinal, por que o alcance da missão de São Francisco foi tão amplamente abrangente? Foi pelo fato da sua grandiosa experiência do amor de Deus que o fez assim responder, sob ação da graça de Deus, aos grandes questionamentos dos homens: Por que sofremos? Por que vivemos? De onde vem o mau? Como vencer o pecado? Como amar a Deus e aos irmãos? Como alcançar a paz? Qual é a verdadeira riqueza? Como ser obediente? Como ser puro de coração?
São tantas perguntas que brotam no coração do homem, mas que em São Francisco, foram transformadas em gestos de amor, por meio de uma vida convertida a Jesus Cristo. Enfim, é o seguimento a Jesus Cristo que faz do homem um ser pleno, e em São Francisco observamos um grande testemunho de radicalidade evangélica.
“Servir aos leprosos até beijá-lo não foi só um gesto de filantropia, uma conversão, por assim dizer, ‘social’, mas uma autêntica experiência religiosa, ordenada por iniciativa da graça e do amor de Deus” (Bento XVI). Em nossas vidas, podemos também ser um testemunho vivo de superação na nossa missão no qual Deus no confiou. Por isso, é importante, a exemplo de São Francisco, saber disso: Deus nos fez para amar, em vista de uma missão e para nos ofertarmos a Deus, de forma livre e responsável. Só assim poderemos unir e tornar pleno o sentido dessas duas palavras: AMOR E MISSÃO. Parte da Graça de Deus, pois a conversão de São Francisco não é meramente um voluntarismo, mas sim, primeiramente e completamente, um olhar de amor de Deus ao homem, para que assim, sob ação da graça, o homem reconheça Deus como centro da sua vida, e se torne obediente ao apelo de Deus: Amor e Missão.
“Era missão que começava com a plena conversão de seu coração para converter-se depois em fermento evangélico espalhado nas mãos cheias na Igreja e na sociedade” (Bento XVI). Enfim, São Francisco ensina-nos o marco inicial da sua missão: O encontro pessoal com o Cristo Ressuscitado que passou pela cruz! Nesse encontro foi gerada uma conversão em vista de uma missão. Por isso, devemos unirmos ao louvor seráfico de São Francisco, como cumprimento pleno da vontade de Deus para nossas vidas: sede santos! Para amar a Deus e aos homens dentro de uma missão no qual Deus nos confiou. Possamos nesse dia, unidos à graça da ressurreição de Cristo, louvar a Deus por tudo que Ele realiza em nossas vidas, e pela nossa missão, pedindo a Deus um renovar e um aprofundar na dimensão de sermos missionários, pela graça do nosso batismo e do amor de Deus que nos foi derramado pelo Espírito Santo em nossos corações!