A história de João Quintanilha com o Glorioso São José, modelo de vivência da pobreza e sobriedade para os dias de hoje:
João Quintanilha, Discípulo da Comunidade de Vida e coordenador do Projeto Juventude para Jesus em Guarulhos, nos conta sua forte experiência com a intercessão de São José.
São José sempre fez parte da minha vida vocacional, onde desde o momento em que comecei a discernir a minha vocação ele sempre esteve muito presente, caminhando comigo.
Um grande modelo e amigo
A minha primeira forte experiência com São José foi quando eu fui a uma audição para o espetáculo “Filho de Deus Menino Meu” na missão do Rio de Janeiro e, na época, fui elencado para a trupe de rua e lá eu tinha o papel de ser José. Quando eu recebi essa notícia, fui fortemente impactado, porque eu sentia que não ia conseguir representar São José na forma em que ele precisava ser representado. Então, eu procurei uma igreja onde ele era o padroeiro no Rio e fui rezar, pedindo a ele a graça de fazer bem aquele papel, de forma que as pessoas tivessem uma experiência com São José através do espetáculo. Mas, na verdade, quem teve a maior experiência com São José nessa história foi eu, onde descobri em São José um grande modelo e amigo.
No discipulado
Depois, já na Comunidade de Vida, eu fui para o Discipulado de São José no ano da fundação, começando o discipulado do “zero”, onde muitas coisas precisavam ainda ser feitas. E, nesse cenário, tive a forte experiência com São José como esse grande intercessor na Providência, onde não tínhamos nada e, pedindo a intercessão de São José, tivemos a experiência constrangedora de montar todo o discipulado, sempre tendo o suficiente e de forma rápida e comunitariamente.
Ser alvo e canal da Providência
Pessoalmente, tive também a experiência de ser alvo de tamanha Providência na Convenção Shalom de 35 anos, onde a primeira coisa que ganhei, no postulantado, foi a passagem de volta, e mesmo sendo amigo de São José, eu não tinha confiado inteiramente essa questão de “ir para a Convenção” à ele. Lembro que todos me diziam: “mas como você tem a passagem de volta e não tem a de ida e nem mais nada?”, e eu respondia: ” se Deus me deu a passagem de volta, Ele vai providenciar a de ida também”. Sendo assim, eu fiquei por seis meses somente com essa passagem de volta, e no dia do discernimento de ida para o discipulado eu pedi a São José, já que estava sendo enviado para a casa dele. E então, depois desses seis meses só com a passagem de volta, eu ganhei a passagem de ida e, depois de dois/três meses, eu ganhei hospedagem e, depois de mais um tempo, eu ganhei o dinheiro para ficar lá e a inscrição, tudo por Graça e Providência!
Desta forma, me recordei do papel de José, e em como Deus me chamou a representá-lo a outras pessoas. E então, tendo essa experiência com a Providência por intercessão de São José, eu também pude ser canal desta para outras pessoas. Alguns irmãos foram para a Convenção sem nada, e como São José já tinha me dado tudo, busquei partilhar aquilo que eu tinha, aprendendo a ser canal da Providência da qual eu era um feliz alvo.
Hoje eu posso confiar inteiramente que, pela intercessão desse meu Amigo do Céu, Deus me dará aquilo que é necessário, não o supérfluo, mas o que eu realmente preciso, me ensinando a ser um Consagrado, um homem de Deus, um homem separado para Deus.
Agora, com o lançamento do Congresso Internacional de Jovens Shalom, em Fortaleza, recordei o quanto para mim era impossível ir para a Convenção Shalom 35 anos, assim como para muitos parece algo irreal. Mas, assim como confiei toda a situação a Deus, através de São José, eles me deram tudo aquilo que eu precisava, convido você a confiar (e rezar!). Assim, mais do que estagnar nos nossos desesperos, Deus nos convida a confiar nos instrumentos de Sua graça que Ele nos concede através da oração e da intercessão do nosso amigo São José, na certeza do que o CJS é necessário para o crescimento dessa experiência com Deus através Carisma.
Shalom!
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