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São Padre Pio, o confessor incansável

Padre Pio chegava a ficar 14 horas seguidas dentro de um confessionário, ajudando, aconselhando e rezando pelos que o procuravam.

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Padre Pio não recebeu esse nome no dia de seu batismo, e sim Francesco Forgione. Nasceu em Pietrelcina, na Itália em 25 de maio de 1887, em uma família que, além dele, tinha mais seis filhos.

Quando criança, sempre se interessou pelas coisas de Deus, sempre fiel às participações nas missas e orações. Desde bem pequeno sempre teve uma grande admiração por Nossa Senhora. Nas orações pessoais, pedia a Deus que pudesse caminhar e viver segundo o Evangelho de Cristo.

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Com apenas 15 anos de idade, entrou para vivenciar a experiência do noviciado da Ordem dos Capuchinhos. Foi aí que adotou o nome de “Frei Pio”. Tempo depois, fez votos simples, e mais tarde os votos solenes. Em 10 de agosto de 1910 foi ordenado sacerdote.

Padre Pio e o sacramento da Confissão

Padre Pio viveu toda sua vida no convento de San Giovanni Rotondo. Como tinha grande compaixão pelos que sofrem, logo percebeu que sua missão como sacerdote era a de acolher em si o sofrimento do outro. Em pouco tempo essa confirmação chegou, pois, recebeu no seu corpo os estigmas de Cristo. O que durou 50 anos. Deus queria aliviar o sofrimento de seu povo através dele.

Ele se entregou totalmente ao ministério da confissão. Às vezes chegava a ficar 14 horas dentro de um confessionário e, dessa forma, segundo ele, ajudava o povo a se libertar dos males. Durante esse tempo, Padre Pio teve a ideia de construir um hospital para amenizar a dor do povo, não somente a dor física, mas também a espiritual. Essa grande obra recebeu o nome de “Casa Alívio do Sofrimento”.

Grupos de oração

Obedecendo as ordens do Papa, Padre Pio criou grupos de oração que tinham como objetivo aliviar o estrago que a segunda guerra mundial causou no coração das pessoas. Esses grupos foram tomando grandes proporções e se tornaram células catalizadoras do amor e da paz de Deus.

Na celebração dos 50 anos destes grupos de oração, uma grande multidão reuniu-se em San Giovanni, em uma missa comemorativa. Foi a sua última celebração e a última vez que seus filhos espirituais o viram. Em 23 de setembro de 1968, Padre Pio faleceu deixando um legado de devotos e filhos espirituais, que, daí em diante, se multiplicou.

Devoção a Padre Pio

Após sua morte a devoção a Padre Pio só aumentou. Isso foi um dos requisitos para o início de sua canonização, como também testemunhos de fiéis que alcançaram graças por sua interseção. Seu processo canônico teve início em 1982.

Em 02 de maio de 1999 foi beatificado, e em 16 de junho de 2002 foi canonizado pelo então Papa João Paulo II – hoje São João Paulo II. A partir disso, passou a ser chamado “Santo Padre Pio de Pietrelcina”. A Festa Litúrgica é comemorada, amanhã, no dia 23 de setembro, dia da Páscoa definitiva. Segundo os relatos e testemunhos, além dos estigmas, Padre Pio tinha o dom da bilocação (presença simultânea de uma pessoa em dois lugares diferentes).

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O corpo de Padre Pio foi exumado no dia 20 de abril de 2008 e encontra-se incorrupto, atualmente se encontra exposto na Cripta da Igreja de San Giovanni, Milão. Padre Pio pode ser considerado o “Apostolo do Sacramento da Confissão”.

O que dizem os Papas

Papa Bento XVI diz sobre ele: “Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando a terra para converter o povo”.

Já o Papa Paulo VI dizia: Veja que fama ele alcançou! Quanta gente de todo o mundo ele reuniu em torno de si! Mas por quê? Por que era um filósofo? Por que era um sábio? E por que dispunha de meios? Não, mas porque rezava a missa humildemente, confessava de manhã à noite; era difícil de dizer, representante estampado dos estigmas de Jesus, era um homem de oração e de sofrimento”.

E não para por aí. O Papa João Paulo II afirmava que: Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, sobretudo através do sacramento da penitência. O ministério do confessionário atraía numerosas multidões de fiéis. Mesmo quando ele tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado, arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental”.

Exemplo de fé

Padre Pio deixa um grande exemplo de fé, de amor de confiança em Deus, nos deixou também muitas frases que servem como reflexão e oração para o nosso dia a dia. Assim, como Padre Pio, nós somos chamados à intimidade com Deus, e também a ofertar nossas vidas em favor do próximo, para que participando no mistério da Cruz, possamos experimentar a alegria da Ressurreição.

Portanto, convido você a vivenciar a belíssima novena de Padre Pio. E aprender com ele que a oração é uma chave que abre o Coração de Jesus.

 

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Margô Teixeira


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