Igreja

Semana do Papa é marcada pela consagração da Rússia e Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria

“Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós…”

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Imagem (Reprodução/ Vatican News)

No começo da semana, o Papa Francisco convidou todos os bispos para participarem do Ato de Consagração. “Convido-o, querido Irmão, a unir-se ao referido Ato, convocando os sacerdotes, os religiosos e os outros fiéis para a oração comunitária nos lugares sagrados, no dia 25 de março, de modo que o santo Povo de Deus faça, de modo unânime e veemente, subir a súplica à sua Mãe. A propósito, transmito-lhe o texto da própria oração de consagração para poderem recitá-la, ao longo desse dia, em união fraterna.”

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Santo Padre ainda declarou que tal ato solene, “quer ser um gesto da Igreja universal, que neste momento dramático leva a Deus, através da Mãe d’Ele e nossa, o grito de dor de quantos sofrem e imploram o fim da violência, e confia o futuro da humanidade à Rainha da Paz. […] A propósito, transmito-lhe o texto da própria oração de consagração para poderem recitá-la, ao longo desse dia, em união fraterna.

>>Confira a oração de consagração

Audiência Geral

Na Audiência Geral, o Papa Francisco deu continuidade as catequeses sobre o tema da velhice, propondo o exemplo de Moisés que, no fim de seus dias, proclama o nome do Senhor, transmitindo às novas gerações a herança de sua história vivida com Deus. Como seria bonito, afirma o Papa, se a transmissão da fé ainda se realizasse assim, pela boca dos idosos.

Seria belo se houvesse, desde o início, nos itinerários catequéticos, também o hábito de ouvir a experiência vivida pelos idosos, a lúcida confissão das bênçãos recebidas de Deus, que devemos guardar, e o testemunho sincero de nossas faltas de fidelidade, que devemos reparar e corrigir”, declarou o Pontífice.

Para os jovens, a fé dos idosos é o “catecismo” da vida, pois em cada momento de escuta se aprende com as histórias e as vivências. “Hoje infelizmente não é assim e pensamos que os avós são material de descarte: não! Eles são a memória viva de um povo e os jovens e as crianças devem ouvir seus avós”, afirma.

O Papa constata que muitas vezes à transmissão da fé “falta a paixão própria de uma ‘história vivida'”. Portanto, carece de capacidade atrativa: “Os próprios Evangelhos narram honestamente a história abençoada de Jesus sem esconder os erros, as incompreensões e até mesmo as traições dos discípulos. Esta é a história, é a verdade, isso é testemunho. Este é o dom da memória que os “anciãos” da Igreja transmitem, desde o início, passando-o ‘de mão em mão’ à geração seguinte.”

Conferências e encontros oficiais

Na quinta-feira (24), o Papa recebeu um grupo do Centro Italiano Feminino, que se dedica desde 1944 à contribuição da mulher na participação democrática, promoção humana e de solidariedade da sociedade.

“Queridas amigas, hoje é claro que a boa política não pode vir da cultura do poder entendida como domínio total, mas apenas de uma cultura do cuidado, cuidado com a pessoa e sua dignidade e cuidado da nossa casa comum. Isto é comprovado, infelizmente de forma negativa, pela guerra vergonhosa que estamos testemunhando”. O Papa afirmou então que é uma vergonha o aumento de despesas com armas, é necessária uma mudança de rota, um novo modo de governar.

Na mesma data, em outra ocasião, o Santo Padre recebeu um grupo de Irmãos Maristas, e a eles disse que “a educação espiritual é a base para o crescimento integral. Jesus Cristo é o Mestre de vida e de verdade, o caminho a ser seguido para se tornar homens e mulheres em sua plenitude, e o Espírito Santo é o Mestre interior que forma Cristo em nós”. 

“Não há contradição entre a fidelidade às próprias raízes e a abertura universal. Pelo contrário, segundo o modelo de Cristo Senhor, é precisamente permanecendo fiéis até o fim ao pacto de amor com o povo a nós confiado, que nosso serviço se torna fecundo para todos, através do poder da graça de Deus.”

“Para os Irmãos Maristas – continuou – isto significa permanecer fiéis ao serviço de educação e de evangelização dos jovens, de acordo com o carisma de São Marcelino Champagnat”. E finaliza, “acima de tudo, cabe a vocês como religiosos, a educação espiritual, que é a base para o crescimento integral. Jesus Cristo é o Mestre de vida e de verdade, o caminho a ser seguido para se tornar homens e mulheres em sua plenitude, e o Espírito Santo é o Mestre interior que forma Cristo em nós”.

O Papa pediu repetidamente, ao longo da semana que todos se unam em oração pela paz do mundo, e que se confie no Senhor e na intercessão de Nossa Senhora de Fátima o dom da paz.


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