Christianne Marques Meireles é solteira e membro de grupo de oração Shalom há três anos. Em entrevista ao comshalom.org, Christiane fala sobre a dignidade e a vocação da mulher, tema da série Mulieris. Confira:
Que contribuição a mulher pode trazer para a sociedade nos tempos de hoje?
Christiane: Em minha opinião, a maior contribuição da mulher para o mundo de hoje é ser mulher. Parece pleonasmo, mas a mulher tem um papel lindo na história da humanidade, que não mudou com o tempo. A sua vocação a ser auxílio e socorro para o homem e para os homens é a mesma desde sempre, independentemente do seu estado de vida, profissão, condição social. Deus criou a mulher para ser esse socorro para o homem e por isso ela cumpre o seu papel quando é fiel ao seu chamado. Infelizmente, a nossa geração traz as marcas do feminismo, que deturpou o papel da mulher, como se ela tivesse que competir com o homem, tornando-se rival. Na tentativa de ser igual a ele, ela se torna infeliz, pois não vive aquilo para o qual é vocacionada. Ao passo que, vivendo o seu chamado, sendo auxílio para o homem e não rival dele, a mulher cumpre o seu papel no mundo e na sociedade.
Quais seus desafios como mulher?
Christiane: O meu maior desafio é ser uma mulher cristã no mundo de hoje, em meio às atividades de trabalho, relacionamentos. Parece que estamos errados em querermos uma vida santa. O mundo prega o paganismo, o consumismo e por aí vai… Falar em pobreza, obediência e castidade é uma loucura hoje em dia, mas é preciso. Acho que esse é o meu maior desafio: testemunhar Jesus no mundo e viver contra o mundo mesmo, assumir que eu sou de Deus e não comungo com o que o Senhor abomina! É o meu chamado, mas não há nada que Deus me peça que antes Ele não me dê a graça de viver. Sou muito feliz por ter sido escolhida, mesmo sem merecer.
Qual o modelo de mulher para a sua vida? Por quê?
Christiane: O modelo de mulher para a minha vida é Nossa Senhora. Acho que deve ser o de todas as mulheres, porque uma menina tão nova, que nunca se sentiu atraída pelo mundo, disse “sim”, confiando inteiramente no Senhor e não teve medo da cruz. Enfrentou tudo por amor e com amor! Como não admirar uma mulher como ela? Ela foi serva e depois foi assunta ao céu, foi coroada como senhora do céu e da terra, viveu a pobreza e viveu o maior sofrimento que alguém pode viver: ver seu filho crucificado! Depois foi recompensada, viu a Ascenção de Jesus e foi assunta ao céu. Sem falar na sua fé… Ela é a serva perfeita, não faltam elogios para ela. Eu sou apaixonada por Maria e peço a ela todos os dias que me ensine a lhe ser semelhante. Mas se eu não posso ser igual a ela, posso pelo menos imitá-la!
Tamyres Vasconcelos