Aos meus olhos, imperfeições,
Vaso sem consertos, nem ajustes,
Acostumados a vê-lo dessa forma,
Mas Tu és o artista.
O barro nem parece tão maleável assim,
Gruda na mão ou a fere.
Que imperfeição têm o vaso de minha vida,
Mas Tu és o artista.
Quando os outros olham,
Parece até está tudo bem,
Só poderia dizer:
Tu é o artista.
Quando quebra-se,
Logo refaz,
Se o barro endurece,
Põe água na medida certa.
Oleiro que encontras na imperfeição
motivos para tornar mais belo o vaso de minha vida.
Se esse vaso não fosse criado,
Recriado e olhado por um artista
Como seria?
Barro,
Apenas barro!
Mas Tu és artista.
Vê o que ninguém consegue,
Transforma um nada em utilidade.
Permito-me estar em Suas mãos,
Ser criado quantas vezes for necessário.
Quando eu não quiser,
Tu é artista
E saberás me atrair de novo.
Lucas Souza
Missionário da Comunidade de Aliança