Encerramos hoje, 29 de Junho, a Série: Santos Juninos, que iniciou dia 13 de Junho com Santo Antônio, dia 24 com São João, e hoje celebramos o dia de São Pedro!
Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
A Tradição
Em Sergipe, no município de Capela, existe a tradicional “Festa do Mastro”, que acontece no dia de São Pedro. A festividade surgiu por iniciativa de quatro irmãos oriundos de Capela/SE. Criada no ano de 1939, O cortejo acontece da seguinte forma: os homens saem para mata, a procura do “mastro” mais alto, depois que a árvore é cortada e retirada da mata, começa o cortejo em direção à cidade. A partir desse momento as pessoas sujam-se umas as outras de lama (significando o “homem velho”) e vão melando todas as pessoas ao longo do cortejo até chegar na Praça São Pedro, onde o padre da a “bênção do mastro” (significando o renascimento do “homem novo”), entronizando-o na Praça.
A festa acontece há mais de 50 anos, “Seu” Manuca, um dos responsáveis pela Festa do Mastro, disse em entrevista ao historiador Sergipano Lindolfo Amaral:
“Hoje o povo tá tomando um caráter diferente. É um folclore. Antigamente, já era uma festa, e hoje é uma festa folclórica, de uma tradição que não pode se deixar e está melhorando a cada ano”, disse Seu Manuca.
São Pedro, rogai por nós!
Secretaria de Unidade
com Informações do historiador Lindolfo Amaral.
Fotos: Arthuro Paganini
Layla Kamila