Os padres sinodais refletiram, em seguida, sobre as violências: a Amazônia é como uma mulher violentada de quem se ouve o grito, ressaltou-se na Sala do Sínodo, porque somente assim se desperta a evangelização. O anúncio eficaz do Evangelho se dá, efetivamente, somente em contato com a dor do mundo que espera ser redimido pelo amor de Cristo, graças a uma teologia da vida.
Foi premente, em seguida, a evocação ao precioso exemplo dos missionários mártires da região, como o bispo capuchinho dom Alejandro Labaka, a religiosa terciária capuchinha Inés Arango, Irmã Dorothy Stang, que doaram a vida em nome da causa dos povos amazônicos indefesos e pela salvaguarda do território.
A obra missionária na Amazônia deve ser mais apoiada – foi dito na Sala do Sínodo – e para tal se reflete sobre a criação de um fundo financeiro, quer nacional, quer internacional, para reforçar a missão na região, especialmente para as despesas de transporte e de formação dos próprios missionários.