A Solenidade de Cristo Rei é celebrada no último domingo do Ano Litúrgico e em 2023 acontece no dia 26 de novembro.
Inicialmente celebrada no último domingo de outubro, precedendo Todos os Santos, a data foi alterada com a Reforma de 1969 para o domingo anterior ao início do Advento.
Guardar a fé e difundir a dignidade do Rei
No século IV, quando a Igreja Ocidental se formava, um grande risco ameaçava a unidade de Fé na Igreja Oriental, a heresia do Arianismo.
Ário, também conhecido como Ário de Alexandria, fundador desta heresia defendia que Cristo sendo criado por Deus não possuía a mesma natureza divina de Deus Pai, ferindo o entendimento da Trindade Santa e de que Cristo é o próprio Deus.
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Para guardar a Fé e evitar uma crise maior na Igreja, em 325 ocorreu o primeiro Concílio Ecumênico na cidade de Nicéia, Ásia Menor, onde ficou definida a divindade de Cristo contra as heresias de Ário.
Em 1925, Pio XI proclamou o reconhecimento da realeza de Cristo por meio da Carta Encíclica Quas primas.
Por meio da Solenidade, a dignidade real de Nosso Senhor é difundida de forma ampla e se renova a cada ano convidando a todos a proclamá-lo como Rei de todas as coisas criadas, de todos os dons e bens, da vida, e como expresso no texto da Encíclica “Rei das mentes, vontades e corações”.
Entre as vantagens da Festa de Cristo rei a Carta faz referência ao dever de não somente particulares, mas também governantes e magistrados de venerar publicamente Cristo e lhe prestar obediência, reconhecendo que foi dada a Ele toda autoridade no Céu e na terra e que por consequência nenhuma das faculdades concedidas ao homem escapam ao Seu domínio.
Advento: abertura do ano Litúrgico
Ao celebrar Cristo Rei do Universo a Igreja vive a última semana do tempo comum, após vivenciar vários acontecimentos da vida de Jesus e adentra no tempo de espera, purificação e alegria com o advento do Menino Deus.
Neste ano este tempo especial inicia-se em 03 de Dezembro inserindo todo o corpo místico de Cristo à espera de seu nascimento até a véspera de Natal, quando se faz memória de seu nascimento.
Durante as quatro semanas desse tempo litúrgico os fiéis se preparam para a vinda de Cristo mergulhando em duas fases do mistério:
Parusia: toda a Igreja volta seu olhar para o mistério da vinda gloriosa de Cristo. As leituras e evangelhos das duas primeiras semanas apontam para os últimos tempos.
1ª vinda: a Igreja se volta para o nascimento de Cristo, renovando a experiência do anúncio do Messias pelos profetas, sua concepção e nascimento em Belém.
Tempo de ter José e Maria como modelos
O sofrimento, o medo, a confiança e a alegria visitaram o coração e a vida dos pais de Jesus. Trilhar esse tempo junto a eles é um aprendizado para viver o mistério por eles tocado:
- Abertura aos propósitos de Deus em suas vidas e a capacidade de deixar os próprios planos;
- A preparação que cada um viveu através da educação dos pais, do serviço no templo, do cumprimento das leis judaicas e os mandamentos;
- As vivências em preparação para o anúncio do anjo: a José em sonho e a Maria pelo Arcanjo Gabriel;
- A acolhida dos sofrimentos, medos e empobrecimento interior – desde o recenseamento imposto por Herodes até a chegada a Belém – caminho concreto de purificação que também eles passaram;
- A postura de prepararem “a casa” para acolherem o menino na humildade de um estábulo, juntando palha para montar a manjedoura. A ternura, o cuidado, a espera, a entrega em preparar o espaço.
Cada um é chamado nesse tempo a exemplo de José e Maria a bem preparar a casa do coração para receber Jesus.
Para ajudar a adentrar nesse mistério conheça os elementos e saiba como preparar a coroa do advento, clique aqui:
O círculo – Eternidade
Velas roxas – Purificação e conversão
Vela rósea – Alegria pelo Cristo que chega
Fita vermelha – amor
Fita dourada – realeza e glória de Deus
Folhas verdes – esperança
Luz da vela – A luz de Cristo que vai nascer
Confira também nossa página especial do Advento cujo tema é “Vem e reconstrói a minha casa”.
Com info. Vatican News
Moral da história Ditadura de direita X Ditadura de esquerda. Medindo forças e quem sai perdendo é o povo como sempre. Na verdade os condenados pelos atos do dia 09\01 deveríam fazer trabalho voluntário pra sociedade para aprenderem a respeitar a memória e a história de seu país. O espaço físico e os objetos não tem nada haver.