Aconteceu na manhã desta terça feira, dia 28 de março, o encontro de toda a Comunidade de Vida da missão de Fortaleza. A reunião, que geralmente acontece semestralmente, teve caráter oracional e de comunhão entre toda a Comunidade. Um dos pontos de destaque foi a acolhida dos missionários que chegaram na Arquidiocese nos últimos meses entre membros, postulantes, jovens em missão, discípulos e consagrados.
A Santa Missa iniciou a programação, sendo presidida pelo Padre Luiz Augusto Giobini, ordenado sacerdote no ano passado, ele foi enviado para a missão de Lugano na Suiça, e está aguardando seu envio aqui em Fortaleza. O sacerdote destacou em sua homilia a necessidade dos membros da Comunidade viverem em uma constante busca pela boa vivência de sua vocação, viver a vocação inteira e não em partes. Ele apontou que a própria oração coleta da liturgia da Missa já nos dava um indicativo deste desejo de Deus ao dizer que devemos “progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa”.
Após um momento de convivência e fraternidade, os missionários ouviram uma partilha do Padre Silvio Scopel, assistente local da missão da Fortaleza, que falou aos presentes utilizando o tema “Somos uma família”. Na Comunidade em Fortaleza somos mais de 250 missionários da Comunidade de Vida hoje, distribuídos em 17 casas, 3 dessas em processo de fundação.
“A família é uma comunhão de amor”, citando esta frase de São João Paulo II, Padre Silvio lembrou a todos a importância de fomentar este espírito de família na Comunidade, inspirada na comunhão da Santíssima Trindade. O sacerdote partilhou o texto bíblico de Efésios 2,12 -22, como um caminho de sabedoria para os missionários residentes neste missão. “Deus nos recorda onde estávamos antes de nossa experiência com Ele e nos enche de gratidão ao mostrar que hoje, Ele não simplesmente perto de nós, mas é uma presença ativa que nos transforma e chama à unidade”, ressaltou o sacerdote.
Falando sobre a missão de Fortaleza, Padre Silvio explicou que estes missionários são responsáveis por evangelizar não somente nesta cidade, mas em todos os 33 municípios desta Arquidiocese. “A nossa missão tem o tamanho do mundo”, afirmou o presbítero, e para isso Deus confiou à casa mãe da comunidade, muitas oportunidades de evangelização.
A missão está hoje organizada em 6 regionais, para que o governo central fique mais perto das pessoas e consiga pastorear melhor. Essas estruturas de pastoreio tem poucos anos de implantação, e a missão de Fortaleza é a pioneira em sua prática dentro da Comunidade. Os regionais da: Aldeota, Parquelândia, Parangaba, Cidade dos Funcionários, Fátima e Pacajus, compõe a missão hoje e somam 30 centros de evangelização, 05 casas de promoção humana, a administração de uma paróquia no centro de Fortaleza, um colégio, duas rádios, um complexo de 4 casas retiros e tantos outros projetos. A Comunidade de Aliança também tem um forte protagonismo na missão e conta com 3817 irmãos organizados em mais de 100 células comunitárias.
Padre Silvio enfatizou que o chamado de cada missionário passa por um caminho de santificação, uma busca por viver cada aspecto da vocação com fidelidade aos compromissos assumidos. A fecundidade dos serviços de evangelização está intimamente ligada à boa vivência da vida de oração, vida comunitária e vida apostólica.
O encontro terminou com um momento ‘bem família’ em que os novos missionários residentes em Fortaleza puderam se apresentar, dizer de que missão vieram e em qual regional estão servindo hoje. A Comunidade de Vida de Fortaleza está hoje espalhada pela Arquidiocese nas casa da comunidade servindo nos mais variados serviços, dedicando toda a sua vida na evangelização. A grande responsabilidade de estar em missão na casa mãe da Comunidade, local de sua fundação, é também acolhida como uma grande graça de Deus.
