“Eleito pelo Teu amor, leva-me, Senhor”. O trecho da canção ‘Eis-me aqui’ do Missionário Shalom (MSH) resume bem a história de Guilherme Pontes, novo integrante do ministério. Neste sábado, 28, o jovem consagrado faz 25 anos e sobe ao palco do Festival Halleluya pela primeira vez com o grupo. Para Guilherme, viver esse dia é contemplar a promessa de Deus que se cumpre em sua vida.
“A minha única expectativa [para o show deste sábado] é que os jovens tenham uma experiência de se sentirem amados por Jesus. É, na verdade, um presente que eu peço a Deus: que ninguém naquela arena saia sem ter uma experiência”. Guilherme enfatiza que tem que ser ousado como Santa Terezinha. Para ele, a grande marca deste tempo é a eleição de Deus. “Ele faz o que Ele quer, Deus prometeu e cumpriu, é uma experiência missionária”, resume.
Música e experiência de Deus
Natural do Rio de Janeiro, Guilherme morava em Botafogo. Ele conta que começou a estudar Biologia, depois fez preparação para a carreira militar, mas acabou mesmo se formando em produção musical. Sim, a música sempre esteve presente na história dele. O jovem conta que, quando viajava com o pai, sempre cantava as músicas que tocavam no carro. Sabia todas de cor. Com cerca de 12 anos, começou a tocar guitarra e a compor. Aos 15, participava de uma banda. Guilherme confessa que sempre quis trabalhar com música, mas nunca teve coragem de falar seu desejo para os pais. No entanto, ele brincava sobre o assunto dizendo: “Mãe, você ainda vai me ver fazendo sucesso. Você vai ouvir minha voz no CD, na rádio”. Não passava disso.
E foi em um evento de música que ele teve uma forte experiência com Deus! Que evento? Sim, foi o Festival Halleluya! Guilherme participou do Halleluya Rio em 2012, que estava aquecendo a cidade para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013. “O que mais me marcou foi o Canto das Írias e o show do MSH. Neste ano, o Gustavo [Osterno] estava apresentando o evento”, relembra. Alguns meses depois, o jovem participou de um Seminário de Vida no Espírito Santo em Maricá-RJ, onde sua mãe morava. Segundo ele, foi o primeiro Seminário do tipo na região.
Observação! Em Botafogo, o jovem estudava no colégio onde eram realizados o Reviver (Retiro de Carnaval da Comunidade Católica Shalom no Rio de Janeiro) e os encontros vocacionais da missão. No entanto, ele nunca tinha ouvido falar da Comunidade. Guilherme ainda ressalta que a escola era a mesma em que Emmir Nogueira, cofundadora do Shalom, estudou, quando morou no Rio. “Colégio Nossa Senhora de Lourdes, é um mistério”, contempla.
Uma grande profecia
Bom, voltando para o seminário, Guilherme descreve a experiência que viveu como um forte chamado vocacional. “Conversei com um missionário consagrado que me ajudou a enxergar que tudo o que eu queria era ser Comunidade de Vida. Eu queria viver a pobreza, eu queria largar tudo, queria rezar de manhã. Queria continuar tudo aquilo que eu vivia em retiro”, partilha. Tempos depois, o jovem ingressou no Vocacional Shalom e ao longo de sua caminhada de discernimento sempre se lembrava de sua experiência no seminário.
“O MSH é uma grande profecia na minha vida. O mesmo rapaz que me acompanhou no seminário me acompanha até hoje. Ele sempre me ligava, perguntava se estava rezando. Ele é um irmão que tem muito aflorado o dom de ciência. E Deus fez uma promessa para mim no último acompanhamento com ele”, explica. Essa promessa dizia respeito ao Missionário Shalom. Guilherme conta que, ao mesmo tempo que achava uma grande loucura, lembrava tudo que Deus já tinha feito em sua vida, em sua família. Ao longo do tempo, ele foi colhendo os frutos dos acontecimentos que Deus providenciava.
O convite para o MSH
No tempo do discipulado, o jovem coordenou o ministério de música. Depois, foi convidado para fazer backing vocal e ajudar o Missionário Shalom em alguns shows. “Fiz uma turnê com eles de nove shows seguidos”, pontua. O primeiro show dele foi em Belém, durante o Círio Musical. “Para mim, foi muito significativo por ter sido em uma terra mariana. Eu me lembro de tudo, de tudo, de tudo”, ressalta. Guilherme está há dois meses, oficialmente, no grupo, mas desde setembro tem acompanhado o ministério. “Não é simplesmente chegar e cantar. Tudo tem um cunho de responsabilidade muito grande. Tenho uma responsabilidade muito maior a nível vocacional”, reconhece o consagrado.
Entre as experiências que mais o marcam, Guilherme destaca os testemunhos que recebe dos jovens. Para ele, é uma forma de pastorear a juventude que segue o ministério. O cantor partilha ainda que tem sido bem acolhido pelo público. E sobre a relação com Rafael Morel, ex-MSH, Guilherme conta que o missionário sempre foi uma grande referência. No entanto, o jovem destaca que seu desafio neste tempo é se reinventar. E os novos projetos estão aí para isso. Guilherme estreou no clipe ‘DNA’ e agora está envolvido com as novas produções do ministério, como o recém lançado ‘Eis-me aqui’. Além desses trabalhos, ele atua no projeto Remix que traz músicas marcantes do MSH em uma versão mais moderna. Com tudo isso, é possível perceber que esse novo novo capítulo na história do jovem e na história do ministério está só começando.
Eitaaa, (São Sebastião) que benção, cara !!!
Parceiro de vocacional, irmão na fé. Feliz de ver o quão fecundo é teu ministério, tua vocação. Deus abençoe. Abraço carioca.