Meu nome é Ailana Oliveira, tenho 27 anos e tive a graça do Pai bondoso de me encontrar e aprofundar no carisma Shalom através do Congresso de Jovens Shalom 2018 em Sampa, SP nos dias 01 a 03 de Junho.
Desde o início do meu encontro pessoal com Cristo há dois anos atrás, passei por muitos processos de mudanças interiores que refletiram diretamente no meu exterior. Eu sinto que a cada passo dado, evoluindo na intimidade com o Espírito Santo de Deus e todos os caminhos que trilhei me levaram a perceber o que eu mais desejava: estar entre jovens que crê, esperam e anseiam a santidade, que não têm medo da radicalidade e, mesmo com suas incapacidades e fragilidades, não ficam paralisados, mas buscam mais de Deus, até transbordar.
Nessa busca regada as minhas súplicas, tive algumas experiências, iniciei no Shalom, mas como praticamente toda alma jovem, muito impulsiva, já fui decretando que ali não era o meu lugar, por isso permaneci no serviço na Paróquia e frequentando um grupo da RCC. Neste período iniciei um grupo de jovens na Paróquia onde tudo era muito bonito, muito intenso, apaixonante, mas não era o meu lugar. E minha alma estava inquieta, como se estivesse eternamente viajando, e por isso não se sentia em casa e aquela sensação de não pertença, de que estava de passagem. Isso me incomodou muito, foi quando intensifiquei minhas orações em busca do meu lugar. Passei por muitos lugares, comunidades locais e até a Canção Nova, mas nada aquietava minha alma.
Já quase sem forças para procurar, foi quando recebi um convite de uma pessoa que hoje é irmã e amiga de comunidade, a Malu, para ir para sua missa de discipulado do Shalom. Então desde que coloquei meus pés na Igreja onde celebrou esse lindo carisma Shalom, meu coração se abriu e minha alma sossegou dizendo para mim:
– Estamos em casa, Nana estamos em paz!
Trilhei o caminho de discernimento, fui inserida no grupo onde estava anteriormente, bem como na obra e já de cara ganhei do Pai bondoso a oportunidade de aprofundar no carisma Shalom através do CJS. Nestes três dias de congresso, a minha alma dançou com o Amado e descansou no colo da Mãe. O Senhor foi muito misericordioso comigo e, sobretudo, paciente, por me reafirmar meu chamado ao carisma, a missão, ao Shalom. Tudo ali, desde a limpeza do ambiente até a pregação do Moysés transbordava amor, mas teve algo que mexeu muito comigo: a sede de cada jovem que poderia estar em qualquer outro lugar, mas por escolha estava ali, sedento da presença de Deus. A criatividade da peça teatral, a qualidade do som das bandas, a sutileza na pregação da Emmir, a intensidade das palavras de Moysés, a cruz, o tema, a Mãe, a cidade, o povo, o chamado, tudo era, é e se eternizará em meu coração como Shalom.
O CJS foi a resposta de minhas orações, resposta da promessa, do carinho, do amor, do cuidado, do chamado e da vocação. Que Deus abençoe cada um envolvido. Nossa Senhora da Paz, dai-nos a paz! Shalom!