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Testemunhos do Congresso de Cura em Fortaleza

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Confira alguns testemunhos de participantes do Congresso de Cura que aconteceu na missão de Fortaleza. Mais de 700 pessoas participaram no Congresso, que abordou temas sobre a cura interior, cura das gerações, libertação e outros. O público saiu no evento muito satisfeito com as experiências vividas que trouxeram teoria e prática, em momentos de pregação, oração, Adoração e Santa Missa. 


Rose Saboya – Autônoma

Tiver um câncer em 2021 e fiquei curada. Mas devido esse câncer fiquei com uma sequela na minha perna esquerda que se chama Linfedema. Para a medicina ele não tem cura e nem medicação. E minha perna fica inchada. No sábado do congresso quando a Emmir me chamou para fazer uma oração minha perna estava muto inchada com dor, e os meus joelhos também estavam doendo muito. Mas depois da oração, não sinto mais doer as pernas (dormência), e nem as dores no joelho como sentia. Ainda está  inchada, mas a Emmir disse que eu tenha paciência que vai desinchar. Mas só em eu não sentir mais as dores nas pernas e nos joelhos já é muita coisa.


Danilo Ozório – Farmacêutico

Sou de Teresina e vi no instagram do Shalom Fortaleza o Congresso de Cura e não pensei duas vezes. Em meu estudo bíblico Deus falou que eu precisava de cura em episódios da minha infância e adolescência. Já na Missa de abertura com o Padre Adler tive uma experiência muito forte. Deus falou por meio dele sobre insegurança, e a cura de um rapaz em sua infância e adolescência. Ali já tomei posse! Senti que era pra mim. Quando a Emmir entrou nesse Congresso senti uma presença tão forte de Nossa Senhora que chorei copiosamente. Lágrimas de cura.  Vi muitas confirmações e me sinto outra pessoa.


Chaiane Pessoas  – Vigilante

Desde cedo (pequena) fui criada no catolicismo, porém, sempre fui uma “peste”. Levei uma vida de pecado, no meu tempo não entendia muito os Sacramentos. (…) Mesmo assim, fiz um monte de encontros na Igreja … Mas carrego comigo a tendência homossexual. Sempre sofri muito com isso. 

Meu contexto familiar também é complicado. Meus pais eram comerciantes e faliram, meu pai em 2008 teve o 5° derrame no qual ficou acamado vendo os filhos o trocarem (…) Minha mãe quando casou com ele e saiu de Fortaleza tinha esquizofrenia e levava choque, usava camisa de força, mas foi curada e também cuidou dele até a morte. Hoje já tem 15 anos que Deus o chamou e ela nunca arrumou outro homem. Vi nos meus pais o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher (…) Mas minha mãe sempre foi o “homem” da casa. (…) Houve uma revelação, que eu carrego comigo essa tendência homossexual por causa de uma palavra que ela lançou sobre minha vida (…) Na minha juventude fui crescendo, aprendendo muito sobre a igreja e Deus, porém sempre inclinada ao pecado, e na minha humanidade fui viver a homossexualidade, mas nunca aceitei. As pessoas dizem até hoje pra eu ir viver, me aceitar, mas toda experiência de relacionamento que tive foi de dor, fui ficando doente psicologicamente, fisicamente, fui também traída por “amigos”, “mulheres”, “homens”.

Tenho vivido muitas batalhas. Uma das pessoas com quem me relacionei me deu um “golpe” e sujou meu nome com um valor muito alto. Em 2018 arrumei um emprego que queria muito, mas lá sofri muitos assédios morais. Em 2020 fiz uma cirurgia para nas mamas e depois acabei tendo complicações que me abalaram e geraram muitas despesas. No início de 2023 sangrei por 4 meses e todos falaram para eu tirar meu útero, e eu disse que não ia tirar, pois ainda serei mãe. Tem menos de 1 mês que vim pra Fortaleza. Moro em um apartamento emprestado pelo meu tio, vim morar com minha irmã, minha mãe está morando em Roraima com esse meu tio, dono desse apartamento que estou. Cheguei aqui chagada, vomitada, morta em vida. 

Estou vivendo o auge da minha dor, da desesperança, do desespero (…). Nome sujo, doente, só, mas mesmo assim, cheguei aqui, busquei o Sacramento da confissão. O padre me deu a absolvição e a penitência, logo após fui participar da Santa Missa, e me recordei que a palavra ensina que já não somos chamados servos , mas amigos, escolhidos (…). Mesmo destruída, morta em vida , fui me recordando de tudo que vivi, de cada retiro, encontro, e também das coisas boas que fiz. Então, decidi fazer esse Congresso, e fui me recordando o quanto sou apaixonada pelo ministério de Cura e libertação, em cada adoração Jesus passava e me tocava e passei a recordar que se eu tocasse na orla do seu manto eu seria curada.

Eu tive duas tentativas de suicídio, uma em agosto e outra em setembro de 2023, e foi horrível, mas Deus veio me recordar nesse retiro que está na hora de amadurecer, de colocar em prática o amor que me envolveu. (…) E eu pude entender que Deus me trouxe aqui para que eu venha a viver algo novo (…). Ouvi de Deus “ide, levanta-te, perdoa, congrega, profetiza, testemunha, usa teus dons!”. Uma Senhora me chamou, perguntou meu nome e disse que iria rezar por mim. Outra me deu uma relíquia de São Miguel. Conversando com Padre Adler, ele me deu uma terço com a relíquia de São Padre Pio, como Sacerdote, ele me amou, me acolheu, me exortou, aconselhou.

Creio que Cristo está me libertando dos remédios, do apego ao pecado, e que os sonhos de Deus e os meus serão um só. O ouro para ser ouro precisa passar pelo fogo, e eu acredito que eu posso ter a docilidade e a feminilidade de Nossa Rainha, que eu posso encontrar o meu José, que eu posso exalar o cheiro do amor de Deus por onde eu for, que eu posso amar a minha cruz, e que meu testemunho pode alcançar muitas pessoas (…) A igreja é nossa maior riqueza, é preciso perder para ganhar, ser de Deus dói. Tudo que mais me doía na palavra de Deus, era não saber esperar o tempo d’Ele, mas hoje eu pude enxergar, as escamas caíram dos meus olhos, e tudo que Deus fará em minha vida será em abundância… Eu serei curada! Minha vida financeira, saúde física, espiritual, psicológica serão restaurada. Tudo, tudo será novo! 


Mariana Comelli – Arquiteta

Durante as duas últimas semanas eu estava passando por um momento de muita tribulação, dificuldade, medos, angustias. Nossa Senhora me pediu para rezar o ofício, porém, não tenho o costume de rezar. E durante esses 15 dias eu vinha rezando uma parte do ofício. Ontem na hora da oração de cura, antes da Missa quando Deus falou sobre a libertação do desespero, uma senhora sentada atrás de mim com uma roupa toda de nossa senhora, terço, corrente da consagração, perguntou o meu nome eu disse “Mariana”. E ela respondeu: Olha! É toda Mariana! Nossa Senhora está te pedindo para rezar todos os dias o ofício, pois é uma arma de purificação. Será um renovo em sua vida. E hoje o Padre Douglimar falou sobre o ofício para libertação do maligno. Então louvado seja Deus. São confirmações de Nossa Senhora, sobre o quanto ela me ama e está olhando por mim, e que temos essa arma poderosa que muitas vezes a gente não conhece.


Maria Sena – Consagrada Comunidade de Aliança

Meu testemunho é sobre minhas gestações. Tive cinco abortos. Tenho cinco filhos no céu. Quero testemunhar para dar esperança as outras mães. A confiança e a esperança nas promessas de Deus na nossa vida. Em 2010, já tinha duas filhas uma de 5 e outra de 8. Após cuidar da minha mãe que faleceu de câncer, falei para o meu esposo para nos abrirmos a vida novamente. Ter outros filhos. Pois queria ter dez filhos igual a minha mãe. Engravidei, mas com 2 meses abortei espontaneamente. Ficamos tristes, abalados e com 6 meses engravidamos novamente. Ficamos muito felizes. Mas com 3 meses perdi de novo e dessa vez foi mais doloroso. E fiquei muito mais abalada.

Minha coordenadora de ministério pediu para que eu falasse com a Emmir pra ela rezar por nós. Tivemos a alegria de num encontro do CACV encontrar com a Emmir e ela foi rezar por cura e quebra das maldições. Ela colocou a mão no meu ventre, rezou, nós partilhamos e Deus deu uma profecia de que Ele iria sim me dar um filho homem e que seria um grande servo dEle. Fomos embora muito felizes com a certeza de que teríamos sim nosso menino. 

Engravidei novamente, mas novamente voltei a ter sinais de que iria perder o bebê. Meu marido foi servir no Renascer, encontrou com a Emmir e ela perguntou pelo caso, ele comentou o que estava acontecendo, e ela disse que eu não perdesse a esperança pois Deus é fiel em suas promessas. Fui ao médico e descobri que o feto estava alojado na minha trompa esquerda e infelizmente não daria para dar prosseguimento a gravidez. Tive que fazer uma cirurgia para tirar o embrião. 

Procurei um hematologista para entender o porquê  desses abortamentos. Poderia ser alguma patologia. Descobri que tinha adquirido trombofilia. Ela era a causadora da morte dos meus filhos. Comecei a tomar AS como anticoagulante e ela disse que quando engravidasse novamente os médicos poderiam passar outro remédio. Mas não foi o caso. Apenas me foi dito para continuar com a AS. Engravidei novamente pela terceira vez, e a primeira após a promessa de Deus, mas perdi novamente.

Sofri a pressão psicológica da família, e a própria médica que estava me acompanhando, disse que era melhor eu não insistir que era irresponsabilidade minha pois eu tinha duas filhas. Se fosse da permissão de Deus a gravidez teria sido bem-sucedida. Que eu tinha que ter discernimento. E eu sempre rezando e rezando e acreditando que Deus iria cumprir a sua promessa. Aí eu perdi o bebe, fiz a curetagem e quase morri. Tive um sangramento muito grande, anemia profunda.

Muito abatida emocionalmente, fisicamente, psicologicamente, mas lá no fundo da minha alma havia aquela certeza do cumprimento da promessa de Deus nas nossas vidas. Passou um tempo engravidei de novo. Mas eu já estava muito cansada psicologicamente, emocionalmente principalmente na questão das pessoas ao nosso redor. Família, amigos, irmãos dentro da comunidade. Disse ao meu esposo estamos grávidos de novo, mas dessa vez não vamos contar pra ninguém. A médica brigou comigo. Me chamou de irresponsável, pois meus óvulos eram velhos. E que não ia dar certo. Se desse viria com alguma má formação. Mas eu sempre com a confiança em Deus. E não me importava se viesse com alguma síndrome. A gravidez foi até o quarto mês quando fui vê-la no ultrassom para saber o sexo. A criança estava toda formada, toda perfeita, mas o coração não estava batendo.  Novamente perdi. Saímos arrasados. Fui ao hospital fazer a curetagem. A médica acho que com raiva da minha insistência, fez eu passar pelo procedimento todo como se fosse um parto normal, para que eu sentisse dores. Sofri muito “desnecessariamente” não precisa ser daquele jeito, mas sem revolta.

Na alegria e esperança de que Deus iria fazer, cumprir o prometido, e que aquilo iria passar, ofertei! Após fui muita amada pela minha coordenadora de ministério, ela sempre estava comigo. Por meus irmãos de comunidade, familiares. Aí um dia em oração eu disse “Senhor, eu sei que tu vai cumprir com tua promessa e eu vou esperar o teu tempo, independente da idade ou de doença, sei que teu poder é maior que tudo isso. E na próxima vez que eu engravidar tu vai ser o meu médico. Eu não vou fazer exames. Só após os três meses. E será um médico que tu revelar, me mostra um que seja humano, um médico teu, um servo teu”. Engravidei de novo e me foi indicado um médico. Em oração Deus confirmou. Partilhei tudo o que vivi com esse médico, levei todos os exames, falei da trombofilia. Aí ele disse “se a senhora estiver grávida, esse bebê vai nascer!”.

E eu não tinha partilhado nada da  parte espiritual. Disse que a ciência tinha total condições de tratar. E que o que dependesse dele, da parte profissional para que eu tivesse a criança poderia contar com ele. Ele me examinou e eu já estava com 12 semanas e o coração do bebê estava batendo. E ele falou “agora vamos cuidar para prosseguir com essa gravidez até o fim”. Me passou uma injeção diária anticoagulante e deu tudo certo. O filho da promessa nasceu no dia 8 de março. Um presente de Deus no dia da mulher e hoje tem nove anos. Se formos perseverantes nas coisas de Deus independente do que vier, veremos a vitória de dEle. Eu vi. Eu poderia ter desistido. Esperei em Deus e é isso que quero passar para essas mulheres que querem ser mães. E ainda quero deixar essa frase de um poeta francês “Só quem se libertou de todas as formas das correntes do possuir está em condições de experimentar a leveza divina de uma vida na esperança.   

 

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