Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus?
Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é da pequena Maria Alycia.
Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para redacao@comshalom.org e evangelize conosco.
Confira:
Sou Lucas Sousa, vocacionado da Comunidade Católica Shalom. Partilho o testemunho de minha sobrinha Maria Alycia.
Maria Alycia veio ao mundo em 11 de fevereiro de 2012. A gravidez ocorreu tranquilamente e o parto foi normal. Em seus primeiros exames, foi diagnosticado um pequeno sopro no coração. Ela passou 70 dias no hospital e os médicos, sempre com essa hipótese, liberaram-na, afirmando que poderia se fechar com dois meses e que era normal nascer com esse “pequeno sopro”.
Quando ela chegou em casa, constatamos que fazia um esforço para respirar. Levamos ao pediatra da cidade, ele disse que “não era nada de mais” e que “poderia ser alergia à fumaça”, já que morava perto de uma padaria. Ela não ficava mais em casa, estava vivendo na casa da avó.
Aos cinco meses, vieram as complicações, percebemos que não era mais só uma respiração um pouco forçada estava com um cansaço que só aumentava, e nos desesperamos. Levamos Alycia ao hospital, o médico passou inalação com soro e Berotec (remédio usado para tratar asma), três sessões de 20 em 20 minutos. No dia seguinte, ela piorou e não hesitamos em levá-la a Fortaleza para melhor analisarem o caso. Na viagem, eu podia ver suas forças se esvaindo, não comia, não bebia nem mamava. A pediatra, ao olhar seus pulsos, pelas mãos e pés, sem rodeios falou: “Mãezinha leve-a imediatamente ao Albert Sabin (Hospital Infantil de Fortaleza) porque é caso de coração, os pulsos estão baixos. Se não lhe deixarem entrar, faça um escândalo. Vá com Deus.”
Ao saber disso parecia que o mundo havia desabado!
Começaram, então, com mais força a intercessão pela minha sobrinha. Testemunho que os irmãos da Comunidade foram grande apoio nesse tempo. Alguns irmãos da Obra Shalom de Paraipaba se reuniam e rezavam, sempre começando com o Ofício de Nossa Senhora, ligavam e queriam saber como Alycia estava ou para dizer o que Deus havia falado.
Confiantes que Jesus e Maria estavam conosco, não descansamos e seguimos. Passaram-se dois dias nesse hospital e nada foi diagnosticado. Mandaram-nos, então, para o Hospital do Coração em Messejana, onde foi diagnosticado que Alycia tinha cardiopatia congênita e que seu coração estava muito debilitado por fazer tanto esforço. Os médicos diziam que não sabiam como ela havia aguentado tanto tempo, pois a aorta, maior e mais importante artéria do sistema circulatório do corpo humano, estava entupida, a passagem que havia para a circulação do sangue tinha a espessura de um alfinete.
Em 13 de julho do mesmo ano, dia de Nossa Senhora, foi realizada a cirurgia. Os médicos não nos davam muita esperança, diziam que ela podia morrer fazendo ou não a cirurgia. Pediam para rezar pra ela aguentar ao menos a anestesia, mas minha mãe, a avó da criança, sempre com fé, dizia que Jesus e Maria estavam com ela e que seria feita a vontade de Deus. Assim, entregamos Alycia nas mãos de Deus e os médicos a levaram para a sala de cirurgia. Era por volta de três da tarde. Ela sobreviveu à cirurgia. Ao saber que estava reagindo, nossa alegria foi imensa, só gratidão a Deus por tudo o que Ele estava fazendo.
Hoje Maria Alycia ainda faz exames periódicos, mas não usa mais nenhum dos seis remédios que haviam sido prescritos. Todos estão surpresos, principalmente os médicos, com a recuperação. Familiares, amigos e quem que esteve próximo através de orações podem dizer que tocaram no milagre vivo.
Deus nos deu a força suficiente para enfrentar essa guerra, firmados Nele!
“Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Assim como estão os montes à roda de Jerusalém, assim o Senhor está em volta do seu povo desde agora e para sempre.” Salmo 125:1-2
