Shalom

Um missionário não pode ser substituído

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Diácono Vitor Aragão começou sua pregação falando sobre as mudanças e desafios após o período da pandemia. Neste ano de 2023, foram retomadas várias atividades e muitas graças foram derramadas sobre a Comunidade, uma delas foi um renovado espírito missionário.

“É tempo de sermos missionários e cumprirmos o sim que demos a Deus. Onde a comunidade nos enviar ou o apelo da Igreja confirmar. ‘SIM EU QUERO!’. Não é um sim apenas emocional, mas um sim que se encarna na vida”.

Destacou o Diácono que esse sim não deve ser passageiro, momentâneo, e sim, constante, com perseverança. Muitas vezes damos um sim com alegria, outras com martírio, mas é nesse comprometimento que encontramos a verdadeira felicidade, pois o cumprimento dessa promessa se torna a razão da sua alegria.

Ele nos fez lembrar quem nos evangelizou e que, graças ao sim dessa pessoa, eu tive a oportunidade de uma vida nova, e minha experiência transborda para outros. Ou seja, somos frutos da oferta de um missionário. E assim também somos chamados a ser enviados, para também edificar a vida de tantos outros. Uma alma que se converte pode converter muitas outras. Pois nossa vida é transformada por Deus não para viver em si, mas para transformar tantas outras. Se você desaparecer, desistir, quem poderá ajudar aqueles que gritam, choram, sofrem, pedem por socorro?

“E esse tempo novo que vivemos não é um tempo de facilidade. O mundo não está tranquilo, esperando nossa chegada triunfante. Às vezes queremos ser enviados para uma missão que esteja indo ‘de vento em popa’! Se nós consagrados não formos ao encontro deste povo quem irá? Quando irão anunciar a eles a salvação que vem de Deus? Talvez não dê mais tempo!” – ressaltou o Diácono.

O missionário também relembrou as palavras do Papa Francisco destinadas a Comunidade Shalom na Convenção dos 40 anos, em que se destacaram três pontos: a coragem criativa; o acolhimento; e o impulso missionário.

Por fim, o momento de pregação nos convidou a sair de nossa zona de conforto, e nos doarmos sem medidas. Nossa oferta de vida, perto ou longe, pode alcançar aqueles que perecem e ser instrumento para que Deus os salve. Devemos, com humildade, sabedoria, e caridade enfrentar os desafios que aparecem em cada tempo. Devemos ainda nos lembrar que se Deus começou esta obra, Ele a levará a sua plenitude, pois há uma urgência de evangelização que é maior que as nossas debilidades. Para assumir esta missionariedade precisamos suplicar a Deus que o nosso coração seja como o de Jesus.


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