Santa Teresa de Lisieux, ou Santa Teresinha do Menino Jesus, como é mais conhecida, nasceu em Alençon, França, em 02/01/1873 e faleceu no Carmelo de Lisieux, em 30/09/1897, com apenas 24 anos. Filha de dois Santos da igreja, Luiz e Zélia Martin, escolheu a vida contemplativa. Foi beatificada e canonizada por Pio XI, que também a proclamou padroeira das missões, apesar de jamais ter saído do Carmelo. Foi missionária pelo desejo, pela oração e pelo sacrifício.
Teresa não desceu do céu, como se fosse um anjo… Antes que o mundo celebrasse Santa Teresa de Lisieux e seu caminho de infância, existiu uma criança: Teresa Martin de Alençon. Ela é exatamente o misterioso fruto daquelas preparações silenciosas”. Françoise Marie Thérèse Martin, nome de batismo, é a caçula de uma família de nove filhos, quatro dos quais morreram na infância. Ela perdeu a mãe aos 4 anos e meio e ficou muito marcada pela lembrança da mãe e por sua perda. Maria e Paulina, as duas filhas mais velhas, ficaram, então, a cargo de cuidar das três irmãs mais novas.
Teresa se apega muito à sua irmã Paulina e passa a lhe tratar como sue fosse sua mãe. Em 1877, seu pai muda-se para Lisieux, com suas 5 filhas, para poder contar com a ajuda de sua cunhada na criação delas. Teresa, a essa altura, é uma garotinha alegre e de caráter forte, torna-se após a morte de sua mãe “tímida e gentil, sensível aos excessos”.
No final de 1882, Teresa adoeceu com uma doença que lhe causou mal-estar e dores de cabeça, lhe deixando em estado grave. Muito preocupada, a família reza a Nossa Senhora do Sorriso. Suas irmãs rezam aos pés da cama de Teresa ao se voltar para a Imagem da Virgem ela então vê a Virgem sorrindo para ela e é curada a partir desse momento.
No Natal de 1886, Teresa recebe a graça de conversão que a tirou da infância: “Jesus me vestiu com seus braços e desde aquela noite não fui derrotado em nenhum combate, pelo contrário, caminhei de vitória em vitória”.
Mais foi no final de uma missa dominical que ela recebeu a revelação de sua missão: “salvar almas por meio da oração e do sacrifício”.
Em 09/04/1988, finalmente Teresa entra no Carmelo. Ali ela aprende as delícias e dificuldades da vida Consagrada. Ela cresce na espiritualidade e na fé, mas enfrenta dificuldades para se relacionar com algumas irmãs que a perseguem. Relata: “Eu encontrei vida religiosa como eu a imaginava … meus primeiros passos encontraram mais espinhos do que rosas … quero dizer a falta de julgamento, educação, a suscetibilidade de certos personagens, todas as coisas que não fazem a vida muito agradável … Uma palavra, um sorriso amável, muitas vezes bastam para abrir uma alma triste”. É aí que lhe é revelado o tesouro de sua espiritualidade: a “Pequena Via”: esses pequenos sacrifícios de amor ao irmão difícil agradavam muito à Jesus. Ela passou a fazê-los com frequência e entrega-los, todos a Jesus. Ela toma o hábito em 02/01/1890 e doze dias depois seu pai morre. Teresa mergulha no silencio e na oração contemplando a Sagrada Face e praticando a caridade com suas irmãs. Aos 17 anos ela emite os votos perpétuos. Em 1896 começa a adoecer vindo a falecer em 1897
A espiritualidade da “Pequena Via”, assume, assim, particular importância: trata-se de uma espiritualidade, cuja pratica do amor a Deus não se baseá em grandes ações, mas em pequenos atos diários, aparentemente insignificantes. “Há somente uma coisa a ser feita: oferecer a Jesus as flores dos pequenos sacrifícios”.
Santa Teresinha do Menino Jesus, Roga por nós!