Comentários

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  1. “O papa erra? Sim. Mas não se assuste. Ele erra, como todos nós erramos, enquanto homem, na sua humanidade que não é ilibada como a de Jesus.”
    Concordo inteiramente.
    “no exercício de sua missão como Bispo de Roma, o Papa da Igreja, é infalível (ou seja, não erra jamais)”
    Discordo inteiramente, pois vejo nisso contradição.
    Sendo humano, pode errar em QUALQUER circunstância, inclusive no exercício de QUALQUER missão.
    O único humano infalível é Jesus, o Cristo, que é, ao mesmo tempo, inteiramente humano e inteiramente divino.
    Excetuando-se Ele, todos nós somos falíveis.
    Por isso, discordo deste Dogma da Infalibilidade.
    Você poderá argumentar que este é um Dogma da Igreja Católica Apostólica Romana, estabelecido por um Concílio, que atribuiu ao Papa a infalibilidade.
    E eu, desde já, te direi: e quem atribuiu ao Concílio, a seus integrantes, o atributo da infalibilidade?
    Novamente, você poderá argumentar que a infalibilidade foi atribuída ao Concílio pelo Papa vigente à época, e que ela vinha sendo atribuía de Papa para Papa desde o primeiro, ao qual foi atribuída pelo próprio Jesus (Mt 18:18).
    E eu, novamente, te direi duas coisas:
    1) Desde o vers. 1 de Mt 18 fica bem claro que Jesus falava aos discípulos reunidos, e não exclusivamente a Pedro (“aproximaram-se de Jesus oS discípuloS”);
    2) Particularmente, discordo que “Em verdade vos digo: tudo o que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligar­des sobre a terra será também desligado no céu” seja equivalente a entregar a chave da Igreja a São Pedro. Até porque, a Igreja ainda não existia formalmente enquanto Jesus estava aqui na Terra. O momento a partir do qual podemos considerar a criação da Igreja foi o derramamento do Espírito Santo sobre os discípulos reunidos no dia de Pentecostes (Atos 2:1-4).

  2. Achei o texto belo. Contudo tendencio a uma obediência cega, o que se torna idolatria. Lamentável a postura da comunidade em relação aos acontecimentos atuais da Igreja.

    1. Olá Antônia! Obrigada por seu comentário e por me dar a oportunidade de aprofundar o texto. Confesso que fiquei questionada, “de que vale um belo texto se não alcancei o coração da Antônia?”. Por outro lado, se você o achou belo é sinal que você nutre o mesmo Amor pela Santa Igreja que eu. Nossa intenção com esse texto é despertar-nos e revigorar-nos na clareza que a infalibilidade é um Dogma de Fé e se você encontrou beleza, espero que seja por que alcançamos o objetivo.😊
      Quando retratamos o Dogma, queremos mostrar que para estarmos em Unidade com a Igreja precisamos Crer e Aderir a ele, mesmo que seja para além da razão. É caminho seguro para os mais simples e que não se sentem chamados a buscar profundidade Teológica (No CIC 88-90 fala sobre isso).
      Por outro lado, nada impede que um cristão leigo como nós, possa se aprofundar em estudos da Teologia e Moral, é justamente essa a missão do Instituto Parresia. Você já conhece nossos conteúdos? Lá você poderá se aprofundar nesse tema e em muitos outros sempre com base na Teologia e Moral da Igreja (direto da fonte, isto é, dos Documentos oficiais do Magistério). Peço-te desculpas, falando como autora do texto, por ter deixado margem à interpretação de que vivemos uma obediência cega. Sobre isso, te convido a ler outro artigo: https://comshalom.org/catarina-de-sena-amor-pela-igreja-e-pelo-papa/
      Que a Vida dos Santos nos inspire às Virtudes, ao conhecimento Verdadeiro e À Caridade Cristã!
      Deus te abençoe, espero ter ajudado!