Após quatro semanas de trabalhos, foi concluída a primeira sessão do Sínodo da Sinodalidade. Para preparar o caminho para a próxima sessão, que será realizada em 2024, a Santa Sé publicou o Relatório Síntese dos trabalhos desenvolvidos.
O documento, disponível por enquanto apenas em italiano, aborda temas como o papel das mulheres e leigos, o ministério dos bispos, o sacerdócio e diaconato, a importância dos pobres e migrantes, a missão digital da Igreja, ecumenismo e abusos.
São cerca de 40 páginas, dividas em três partes. A assembleia sinodal reafirmou “a abertura para ouvir e acompanhar todos, inclusive aqueles que sofreram abusos e ferimentos na Igreja”.
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Defesa da vida
Um amplo espaço no Relatório é dedicado aos pobres. “Para a Igreja, a opção pelos pobres e descartados é uma categoria teológica antes de ser cultural, sociológica, política ou filosófica”, apresenta o documento.
O texto da assembleia também reforça o valor da vida desde a sua concepção. “Os mais vulneráveis dos vulneráveis, para os quais é necessária uma defesa constante, são as crianças no ventre materno e suas mães”.
Unidade em vista da evangelização
Sobre o ecumenismo, o documento indica uma “renovação espiritual” que requer “processos de arrependimento” e “cura da memória”. Cita-se também a expressão do Papa Francisco de um “ecumenismo do sangue”, ou seja, “cristãos de diferentes pertenças que juntos dão a vida pela fé em Cristo”.
Protagonismo do Espírito
No encerramento dos trabalhos, o Santo Padre reiterou que o protagonista do processo sinodal é o Espírito Santo e recomendou aos participantes “que levem consigo os textos de São Basílio e continuem meditando-os, porque isso pode ajudá-los”.