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Fundador do Shalom prega sobre vida missionária de Sta Teresa

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moyses teresa d'ávilaNa tarde de domingo (14), após um momento de louvor e oração, o fundador do Shalom, Moysés Azevedo, pregou para a Comunidade reunida no Ginásio Paulo Sarasate em Fortaleza, com base no livro “Fundações” de Santa Teresa de Ávila. Ele falou sobre as experiências de Teresa que a levaram a uma vida missionária fecunda.

Moysés introduziu a pregação falando um pouco sobre a vida de oração e a união com a vontade de Deus. “Nós não rezamos para ter delícias e nem arroubos, nós rezamos para que nossa alma se funda inteiramente em Deus e faça sua vontade. E onde nós transbordamos essa vontade de Deus é na missão. Isso não foi ausente na vida de Santa Teresa, mas ao contrário, foi bastante presente. Nós olhamos para vida dos santos e observamos que a vida de Cristo pode ser bem vivida.”

“O Livro da Vida”, “Caminho de Perfeição”, “Castelo Interior” e “Fundações” são os quatro livros principais de Santa Teresa. Moysés fez um convite aos membros da Comunidade Shalom para lerem essas obras ainda neste ano. Segundo ele, com essas leituras a vida espiritual, fraterna e missionária dará um grande salto.

“A experiência com Jesus Cristo é a fonte da vida missionária de Teresa; a visão do inferno e a compaixão pelas almas a partir desta visão foi também outra fonte impulsionadora para missionariedade. Sempre que Deus falava Teresa procurava o discernimento”, afirmou.

O fundador questionou a Comunidade: “Como está a nossa compaixão pelas almas? Como está nosso zelo apostólico?” E disse que “para Teresa era fundamental estar em perfeita sintonia com a vontade de Deus, a obediência as autoridades, a obediência a Deus era incondicional. Se nós aproximássemos das nossas autoridades sem querer manipulá-los, como seria sadio e como toda nossa vida vocacional, fraterna e missionária estaria a unida a vontade de Deus. Quanto mais vivemos o despojamento mais a providencia de Deus cuida da obra Dele. Se quisermos viver uma vida missionária fecunda devemos viver com cada vez mais com coerência aquilo que somos chamados a viver. A autoprovidência nos tira a fecundidade da vida missionária.”

Moysés encerrou sua pregação trazendo alguns aspectos que Teresa utilizava para enfrentar as dificuldades. Ele relacionou-os à vida ordinária da Comunidade:

“Esta não é uma casa para descansar. Deus juntou um povo em vista de uma missão, é indispensável seu esforço, sacrifício, paixão pela evangelização. Sua vida, seu compromisso, não seu projeto pessoal, está em vista de um projeto de Deus. Quanto mais generoso eu sou, mais frutos, mais crescimento, mais alcanço o propósito divino. A partilha de bens para Teresa era uma questão de eternidade, de salvação. A fecundidade da nossa ação evangelizadora depende da fidelidade com o que Jesus nos chamou para viver e com o rompimento com o que é mundano. Quando penso que vou deixando de viver o que os estatutos pedem estou vivendo do meu jeito, na verdade estou vivendo o que o mundo vive, e isso enfraquece a vocação. Não adiantará organizações evangelizadores para converter os corações se os nossos corações não estão convertidos. Viver na comunidade mundanamente é pior do que viver no mundo, nós estamos no mundo mais não somos do mundo, estamos em combate, devemos pedir a Deus a graça de enxergar o mundo no meio de nós. Quem quer morrer para ver a Deus viva para servir aos outros, numa vida entregue aos outros”, destacou o fundador.

Danyelle Rocha

Edição: Emanuele Sales


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