A Igreja no Brasil celebrará na próxima semana a vocação matrimonial e recorda o chamado à santidade feito a todos os estados de vida. Por isso, preparamos uma lista com cinco homens, que chegaram a santidade como pais de família. Confira abaixo.
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São José
O primeiro não poderia ser outro. O pai adotivo de Jesus recebeu de Deus a grande missão de guiar a Sagrada Família e educar o próprio Deus encarnada. Trabalhador, São José era carpinteiro. E, na dedicação a este ofício, experimentou a Providência de Deus que cuidou de todas as necessidades da sua família. Foi este o ofício que São José ensinou ao seu Menino.
No ano dedicado a São Jose, o Papa Francisco destacou que ele soube descansar em Deus na oração, levantar-se com Jesus e Maria e ser uma voz profética em meio ao mundo.
São Luís Martin
O pai de Santa Terezinha foi um esposo dedicado e pai zeloso. Junto com Santa Zélia, educou as cinco filhas que se tornaram religiosas. Na juventude, São Luís desejava ser religioso da Congregação Hospitaleira do Grande São Bernardo, mas não foi admitido porque não sabia latim. Aprendeu o ofício de relojoeiro e se estabeleceu em Alençon (França), onde conheceu sua futura esposa.
Luís e Zélia tinham uma intensa vida espiritual e prezavam pela formação religiosa das filhas. Em 1877, Luís ficou viúvo e coube a ele a missão de educar suas cinco filhas. Nos últimos anos de vida, padeceu de uma doença que foi o consumindo até que perdeu suas faculdades mentais. Morreu em 1894. Foi canonizado em 2015, junto com sua esposa Zélia, e sua festa é celebrada em 12 de julho, dia de seu aniversário de casamento.
São Tomás More
Tomás More foi um lord inglês, que nasceu em Londres em 1477. More foi declarado traidor e decapitado pelo rei Henrique VIII por se opor aos desejos do monarca de repudiar sua esposa para se casar com outra mulher. São João Paulo II indicou que More foi “um marido e pai afetuoso e fiel, cooperando intimamente na educação religiosa, moral e intelectual dos filhos. A sua casa acolhia genros, noras e netos”.
Santo Isidro Lavrador
Santo Isidro trabalhou lavrando, cultivando e na colheita em campos na Espanha. Casou-se com uma camponesa que também se tornou santa: Maria da Cabeça. Ambos tiveram um filho que, segundo a tradição, caiu em um poço com uma cesta. Rezaram com fervor e, então, as águas começaram a subir até que o pequeno apareceu ileso.
Aos domingos à tarde, Isidoro costumava passear com sua família pelos campos. Depois de ter criado seu filho, Santo Isidro e Santa Maria da Cabeça decidiram se separar para ter uma vida entregue totalmente a Deus. Ele ficou em Madri e ela partiu para uma ermida. Santo Isidro passou o resto de sua vida lavrando os campos e rezando. Morreu em 30 de novembro de 1172.
São Luís da França
O último santo da nossa lista é Luís IX, coroado rei dos franceses aos doze anos, sob a regência de sua mãe, que costumava lhe dizer: “Filho, prefiro te ver morto a ver-te em desgraça de Deus pelo pecado mortal”. Em 1234, foi declarado maior de idade e assumiu suas funções de monarca. Casou-se com a virtuosa Margarida de Provença, que lhe ajudaria a alcançar a santidade, e com quem teve 11 filhos.
O rei se distinguiu por sua bondade, justiça, caridade e piedade. Educou seus filhos assim como sua mãe fez com ele. Participou das cruzadas para recuperar os lugares santos e frear as invasões muçulmanas. Na segunda cruzada, ficou doente de disenteria perto de Cartago (norte da África). Morreu em agosto de 1270.
Deixou um “testamento espiritual” ao filho que o sucederia, o futuro Felipe III, no qual deu instruções para ser um governante sábio, justo e santo.
Com inf. de editora Cleofas
