No Retiro Shalom 40 anos, voltado para a Comunidade de Vida e de Aliança Shalom, Moysés Azevedo comentou sobre os demônios educados, um assunto já tratado pelo Papa Francisco e que pode arruinar a vida, levando a uma má vivência missionária, desafios emocionais, psíquicos e físicos.
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O fundador relembrou algumas falas do Pontífice, que dizia se preocupar menos com os demônios espalhafatosos, que fazem muito barulho, chamam a atenção e logo são identificados. Esses já têm uma forma de prevenir e de combater. “O problema maior são os demônios educados, eles chegam de mansinho e quando se vê, já tomaram conta da situação, prejudicando e destruindo a obra de Deus”, destaca o Papa.
Veja na íntegra a meditação do Papa Francisco sobre os demônios educados
Saiba quem são esses demônios
Disse Moysés citando o Papa: “Eu tenho pavor dos demônios educados. Tenham atenção com ele, pois ele têm a meta de destruir a Obra de Deus.“
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Esses demônios são o orgulho, a vaidade e o mundanismo espiritual. Auxiliado pelas palavras do Santo Padre, Moysés explicou que esses demônios oferecem um grande risco para a vida comunitária.
A começar pelo orgulho, o amor desordenado por si mesmo e a própria vontade. “Vamos nos deixando apaixonar cada vez mais por nós mesmos, e pela nossa própria vontade, vamos endurecendo o coração e alma, vamos ficando cada vez mais opacos, isolados, fechados e podemos trazer graves prejuízos para a obra de Deus“, explica o fundador.
A vaidade, para o consagrado é “um apego pelo parecer mais do que ser, um apego desmedido pela nossa própria imagem, e tenta parecer o que não se é, ao invés de se esforçar para ser e transbordar no seu ser. A vaidade busca a qualquer custo o reconhecimento humano e a vanglória”. E assim, pela vaidade surge as disputas e os partidos.
Já a mundanidade espiritual, explica o fundador é uma proposta de vida, uma cultura do efêmero, da aparência, da maquiagem, busca triunfar sem a cruz. E ainda fala Azevedo ” esse mundanismo é uma centralização em si mesmo, querendo que o mundo e todos girem em torno de si, é um triunfalismo sem o mistério da Cruz de Cristo, e ainda é andar a procura da própria glória”, que faz menção a uma das homílias do Papa.
Mediocridade espiritual
Sobretudo, o Pontífice adverte quanto à queda naquilo que determina como “mediocridade espiritual”: “Mas estas coisas não são tão ruins. E o espírito do mundo nos arruína, nos corrompe por dentro… Eu não me preocupo tanto, como quando vejo essas pessoas que abriram a porta aos demônios educados, para aqueles que convencem, de dentro, que não são tão inimigos”.
O demônio ou destrói diretamente com os vícios, as guerras e as injustiças ou destrói indiretamente, educadamente, diplomaticamente, não faz barulho e se faz amigos pela vaidade, pelo orgulho e pela mundanidade espiritual. Ainda explica o fundador usando citações do Santo Padre, que esses demônios vão persuadindo as pessoas e pouco a pouco leva ao caminho da mediocridade.
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