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Confira a melodia do Shalom para a oração do Akáthistos

Confira, a seguir, a melodia da Comunidade Católica Shalom para a oração do Akáthistos.

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O Akáthistos é um grande hino litúrgico da Igreja grega antiga, uma longa composição poética organicamente estudada para celebrar o mistério da Mãe de Deus. Trata-se de um hino que deve ser todo cantado ou ouvido de pé, como o Evangelho, inclusive com o sinal exterior de reverente atenção. Geralmente, essa oração é feita a partir do dia 17 de dezembro, poucos dias antes do nascimento do Menino Jesus. Confira, a seguir, a melodia da Comunidade Católica Shalom para a oração do Akáthistos.

Melodia do Shalom para o Akáthistos

Saiba mais | Akáthistos celebra o mistério da Mãe de Deus

Divide-se o Akáthistos em duas partes

A primeira parte (estâncias de 1 a 12), seguindo o Evangelho da infância (Lc 1-2; Mt 1-2), propõe e comenta a teofania, isto é, o aparecimento e a primeira revelação histórica de Deus na carne humana assumida, com os efeitos salvíficos que daí derivam.

As primeiras seis (de 1 a 6) estâncias do hino, de conotação cristológica, encenam e cantam a descida do Verbo e sua manifestação às primeiras testemunhas: a Virgem-Mãe, João Batista, Isabel e José. As outras seis estâncias (de 6 a 12), de conotação eclesial, mostram a epifania de Deus no mundo, portadora de luz e graça para todos: os protagonistas e beneficiários os pastores, os magos, os redimidos da escravidão dos ídolos e o justo Simeão, modelo da espera de Israel.

A segunda parte do hino (estâncias de 13 a 24) propõe a teologia da Igreja antiga, isto é, a profissão dos dogmas de fé relacionados a Maria: as primeiras seis estâncias (de 13 a 18) a contemplam imersa no mistério de Cristo, enquanto as últimas seis (de 19 a 24) a cantam presente no mistério da Igreja em curso.

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Instâncias do Akáthistos

1. Deus envia o anjo para fazer a saudação; o mistério se realiza em Maria; explode a alegria, cessa a condenação, renova-se a criação.

2. A estupefação de Maria: a criatura encontra-se diante da misteriosa iniciativa de Deus.

3. Diante do evento misterioso surge espontaneamente a pergunta: “como?”. Respondendo-lhe o anjo lhe revela que somente ela‚ tão profundamente iniciada na experiência do divino a ponto de tornar-se guia para a ascensão do homem.

4. Descendo, o Espírito Santo cobre a Virgem, tornando seu ventre em terra-virgem fecunda de graças.

5. A visitação: à saudação de Maria, o mistério se revela a João e o toca em seu íntimo; floresce o perdão, a misericórdia se difunde; Maria é a sua mediadora e o seu altar.

6. O mistério é revelado a José, a “testemunha” virginal.

7. A adoração dos pastores: prefiguração dos apóstolos, dos pastores e dos mártires, que ao longo dos tempos anunciam e confessam Cristo, nascido da Virgem, que assim como vestiu de carne o Senhor, reveste de glória os fiéis.

8. A chegada dos magos: ao anúncio de fé pregado pelos pastores, o homem que o acolhe encaminha-se em busca de Deus. Inicia-se o itinerário catecumenal, que se conclui em Maria, de quem, se fez carne a Palavra do Pai.

9. A adoração dos magos: o caminho catecumenal do homem se conclui com a renúncia a Satanás e aos vícios e com alegre adesão ao único Senhor, de que é artífice e marco a Mãe de Deus.

10. Os magos retornam à sua terra e, na própria vida, o neófito torna-se arauto de Cristo.

11. Como prenunciava Isaías (Is 19,1), Cristo entra no Egito, levado por Maria; Desmoronam os ídolos e atrás dela inicia-se o êxodo no novo povo em direção à terra prometida.

12. O encontro com Simeão; a espera e a sabedoria do homem se iluminam em Cristo.

13. A concepção virginal : com novo prodígio, renasce a vida; a santidade e a obediência virginal da nova Eva se contrapõem à obediência da antiga e a cancelam reconciliando o mundo com Deus.

14. Em Cristo, o homem retorna às origens, no Verbo encarnado se lhe abrem os céus.

15. A maternidade divina como vértice supremo, trono de Deus e único caminho para que o homem perdoado torne-se “deus”.

16. Também para os anjos o mistério do Verbo encarnado é nova luz de conhecimento e de êxtase.

17. O parto virginal, abismo de sabedoria divina: a luz da sabedoria humana rejeita o mistério; a verdadeira sabedoria é a fé dos simples, que encontra em Maria a sua luz.

18. Nós jamais teríamos podido nos aproximar de Deus, se ele não houvesse descido, humilde, entre nós, para nos salvar e atrair-nos suavemente para si.

19. A virgindade perpétua de Maria, início da santa Igreja, sublime modelo para os virgens; Maria, que no seu ventre desposou Deus, ao homem, agora conduz os virgens e os desposa ao Verbo de Deus.

20. o primeiro dever dos virgens é o culto a Deus; por mais que prolongue suas louvações, o homem nunca chega a celebrar dignamente os benefícios divinos.

21. A maternidade espiritual de Maria, a “Mãe da Igreja”, da mesma forma que gerou a Cabeça segundo a carne, não cessa de nela regenerar os seus membros, com os sacramentos que infundem a luz e a vida, tendo brotado do seu seio e do seu coração.

22. A nossa regeneração nasce do mistério pascal, que tem suas raízes no seio virginal, com efeito, para a nossa salvação, Cristo desceu do céu e se encarnou em Maria Virgem.

23. A mediação celeste: Maria é templo e arca que acompanha e protege a Igreja peregrina na santa conquista da pátria celeste; é refúgio e esperança de cada fiel.

24. A nossa advogada: que a Mãe de Deus nos salve de todo perigo e do último castigo.


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