Uma cena que me marcou quando ainda era criança, quando assistia, pela TV, à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro, em 2013, foi o Papa Francisco passando no papamóvel na sua chegada. A emoção dos jovens me marcou muito. Mesmo depois da minha experiência mais profunda com Deus, no grupo de oração, no vocacional, nunca me imaginei indo para uma jornada, parecia algo muito impossível, mas, da mesma forma que senti no coração no início da minha caminhada no grupo de jovens, o chamado a viver um relacionamento com Deus de forma mais profunda, senti que também Deus me chamava e me chama a estar na JMJ Lisboa 2023, foi algo simples.
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Talvez, por ter sido um chamado que começou, para mim, de forma tão simples, pensei que seria também muito simples o caminho para conseguir arrecadar os recursos que me levariam até lá (risos).
Uma amiga e eu estamos fazendo muitas ações, como vender sorvete/dindin (marujinho) na praia, artigos religiosos, fazendo bazar e rifas. Vem sendo um tempo bem intenso de preparação, no planejamento, organização e realização de cada uma dessas ações, mas não deixam de ser ações simples, que, pela graça de Deus, não se tornam fardos.
O caminho é cansativo sim, mas muito fecundo nas experiências que vamos vivenciando, pois Deus vai nos ensinando muito acerca da pobreza, da humildade e da dependência que precisamos ter Dele em tudo. São José e São João Paulo II têm sido nossos amigos nesse tempo, além de um grande auxílio em nossa jornada até a jornada (kkkk).
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Tem sido um tempo muito intenso de preparação em que vou percebendo que Deus já começou a realizar o que eu pensava que aconteceria só na JMJ Lisboa 2023. A experiência de ter o coração aquecido pela missão e de encontrar o rosto dos jovens e da humanidade. Tudo isso já começou, porque toda vez que vamos fazer alguma ação de arrecadação nas praias, nas praças ou em alguma igreja, sem nenhuma intenção de evangelizar, estamos evangelizando!
Fui percebendo que a nossa decisão em participar da JMJ, mesmo com poucos recursos, impressiona a muitas pessoas, que acabam nos encorajando e, de alguma forma, sendo contagiadas pela nossa experiência.
Vamos aprendendo que Deus, de fato, sustenta a missão e aqueles que se decidem por ela, e isso independe, simplesmente, dos nossos esforços e da nossa fidelidade. Em cada irmão que nos ajuda, vemos Deus que nos chama e que acredita e insiste em nós, não é simplesmente uma arrecadação de recursos (material), mas uma experiência espiritual.
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Levi Kalil
Shalom Jardim Guanabara