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Carmelo e Shalom é uma boa mistura e faz bem a todos, diz Frei Patrício Sciadini

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Na tarde desta sexta-feira, 08, dia da Natividade de Nossa Senhora, a Comunidade Católica Shalom reuniu-se na Basílica de Santa Maria Maior em Roma. O momento mariano iniciou com uma  consagração à Maria. Logo em seguida, deu-se início a celebração eucarística presidida por Frei Patrício Sciadini, religioso da Ordem Carmelitana Descalça.

O Frei  partilhou sua alegria de ter participado do encontro da Comunidade com o Papa Francisco na última segunda-feira, dia 4. “No dia 4 deste mês de setembro tive uma confirmação: que o Papa Francisco e a Igreja entraram em cheio no coração da Comunidade Shalom e que a Comunidade Shalom entrou no coração do Papa Francisco. É uma grande alegria ver e pensar naquela celebração onde as palavras do Santo Padre, o Papa, foram palavras que iluminam o caminho. O Papa se colocou na escuta, tentou dar uma resposta e indicou aquilo que deve ser a Comunidade. Um fermento, uma força, uma luz em todos os lugares”, disse o Carmelita.

Citando liturgia do dia, Frei Patrício destacou alguns pontos. Primeiro: a pequenez. “Uma certeza: Deus faz grandes coisas com os pequenos. Deus busca alguém que seja insignificante, que não tenha poder, mas tem o coração aberto. E quando Deus encontra um coração aberto, Ele entra e faz grandes coisas”. Recordando a fundação da Comunidade, o Frei destacou como Deus fez de uma pequena lanchonete, uma grande beleza. “Pensar que a Comunidade Shalom foi Moysés que fez nascer seria um erro, que foi a Emmir, seria outro erro. Quem fez nascer foi Deus. Deus escolhe os pequenos, porque a humildade diante de Deus não é dizer a Deus que nós somos incapazes”.

Um outro ponto destacado na homilia foi a sensibilidade de Maria em perceber a falta do vinho nas bodas de Caná. “Se nós não compreendemos aquilo que falta ao nosso irmão, se tu não compreendes, como você pode resolver a tristeza do teu irmão, a pobreza do teu irmão, a falta de fé? Qual é o vinho que hoje falta em mim? Falta-me o vinho da fé? Falta-me o vinho da esperança?”.

Por fim o celebrante parabenizou a Comunidade pelos seus 35 anos. “Parabéns à Comunidade Shalom. Parabéns a cada um de vocês. E que nós juntos, possamos, onde Deus nos colocar, sermos uma presença silenciosa de Deus, mas com o rosto transparente desta alegria de pertencer a Cristo Jesus. A maior alegria, o maior sonho que eu tenho na minha vida é se um dia posso chegar a dizer, como Paulo, apóstolo: “Não sou mais eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim””, concluiu.

Moysés Azevedo agradeceu ao frei pela sua presença e sua disponibilidade.  “Nesta caminhada de 35 anos, você faz parte conosco e nos ajudou a conhecer e amar mais os santos do Carmelo, Santa Teresa, São João da Cruz e Santa Teresinha.“Quando se ama não existe distância”, disse o fundador.

Por fim, o Frei falou do seu carinho pela Comunidade e sua expectativa pela ida do Shalom para o Egito, onde o mesmo mora.


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