Shalom

Advento: Tempo de Espera!

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Maranathá! Eis o grito do tempo do Advento! Um grito que é, ao mesmo tempo, súplica – “Vem, Senhor!” – e afirmação – “O Senhor vem!”. Grito que ecoa nas quatro semanas que antecedem o Natal do Senhor, mas que demonstra a sede de todos os dias de nossa vida, porque o nosso coração tem uma sede infinita deste Deus que vem.

Este tempo da Igreja que, por assim dizer, inicia o novo ano litúrgico, traz, nas suas quatro semanas, leituras, motivações, personagens bíblicos que evocam a segunda vinda de Cristo e, também, a celebração de Seu Natal em Sua primeira vinda. Também a cor roxa, que predomina nos ambientes, vai trazendo aquela expectativa cotidiana deste Rei que está para chegar.

Mas então nos vem aquela pergunta: “e eu, como estou me preparando para acolher este Rei?”, por isso, o tempo do Advento é, também, um grande chamado À conversão, conversão às virtudes deste Menino que está para nascer, conversão à beleza deste justo Juiz que está para voltar.

Tempo de renovar o dom do amor, da humildade e, por isso, também da unidade. Unidade interior em um amor e submissão a Deus, unidade entre os povos, unidade entre os cristãos, povo que espera Este mesmo Cristo. É tempo de rever, à Luz do Espírito, os nossos atos e de suplicar esta grande luz que nos ilumina e esclarece sobre o primeiro povo escolhido por Deus para que compreendam que este Messias que estão a esperar já veio e deseja encontrá-los. É ainda tempo de, ao reconhecer as nossas faltas, olhar com misericórdia e caridade para aqueles que, como nós, precisam voltar, pecadores como nós, mas que ainda não encontraram a Misericórdia que encontramos.

Entretanto, diante de tantos chamados e tantas graças, diria que a oração é a coluna deste tempo, pois nela nos encontraremos como Isaías e João Batista, como Maria e José, como os pastores e os reis magos, dóceis para receber o Amor que se encarna, dóceis para desejar o Amor que regressa e, com o desejo mais profundo do nosso coração, cantarmos: “Oh, vinde, enfim, Eterno Deus! Descei, descei dos altos dos céus!” Maranathá!

Texto: Thalita Oliveira – CV SSA


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