Igreja

Papa aos sacerdotes: Testemunhem com a vida a compaixão que só Jesus pode dar

Dirijo-me a cada um de vós, padres, que tantas vezes, de forma imperceptível e sacrificada, no cansaço ou na fadiga, na doença ou na desolação, assumis a missão como um serviço a Deus e ao seu povo.

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Nesta terça-feira (04/08), a Igreja recorda o Cura d’Ars, São João Maria Vianney, patrono dos sacerdotes, nos 161 anos de sua morte. Em sua conta no Twitter, hoje o Papa Francisco afirmou:

Uma mensagem sempre atual

No ano passado, em 4 de agosto, e inspirado pelo santo, o Pontífice escreveu uma carta a todos os sacerdotes do mundo, mostrando-lhes proximidade, encorajamento, apoio e conforto. Clique [AQUI] para ler a carta, na íntegra.

“Como o Cura d’Ars, labutais na «trincheira», aguentais o peso do dia e do calor e, sujeitos a uma infinidade de situações, as enfrentais diariamente e sem vos dar ares de importância para que o povo de Deus seja cuidado e acompanhado”, ressalta Francisco na carta. Através dos sacerdotes de hoje, o pontífice revivia a figura do Cura do final do século XVIII.

Um encorajamento à missão

O Papa Francisco agradeceu e encorajou todos os sacerdotes com a ajuda de quatro palavras: tribulação, gratidão, ardor e louvor. “Dirijo-me a cada um de vós que tantas vezes, de forma imperceptível e sacrificada, no cansaço ou na fadiga, na doença ou na desolação, assumis a missão como um serviço a Deus e ao seu povo e, mesmo com todas as dificuldades do caminho, escreveis as páginas mais belas da vida sacerdotal”, escreveu o Papa um ano atrás.

Vocação: Uma resposta a um chamado gratuito

Após o convite a “não desanimar”, a segunda palavra, gratidão, que o Santo Padre chama de “uma arma poderosa”. Francisco recorda que “a vocação, mais que uma nossa escolha, é uma resposta a um chamado gratuito do Senhor”.

O terceiro substantivo é “ardor” e a sugestão do Papa é “perguntar-se sempre como enfrentamos a dor”, advertindo a não cair na acédia, “naquela tristeza que paralisa a coragem de prosseguir no trabalho, na oração”, que “torna estéril todas as tentativas de transformação e conversão, espalhando ressentimento e aversão”.

Por fim, Francisco recorda a importância do “louvor”, porque “contemplar Maria é voltar a acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto”, tal como São João Maria Vianney sabia fazer, desde criança.


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