No dia 2 de novembro, a Igreja dedica-se a rezar pelos falecidos e dá aos cristãos a oportunidade de ganhar indulgência plenária para aqueles que já não estão entre nós.
Este ano, em virtude do contexto de pandemia, o Papa Francisco prorrogou esta possibilidade para todo o mês de novembro, para que nenhum fiel deixe de oferecer a indulgência a uma alma, livrando-a, assim, das penas temporais de seus pecados.
“Uma vez que os fiéis defuntos em vias de purificação também são membros da mesma comunhão dos santos, podemos ajudá-los, entre outros modos, obtendo em favor deles indulgências para libertação das penas temporais devidas por seus pecados”, orienta o Catecismo da Igreja Católica, artigo 1479.
Como conseguir a indulgência plenária
Para conseguir a indulgência plenária para uma alma é necessário:
– Confessar-se, rejeitando todo o pecado cometido;
– Participar da Santa Missa e comungar com esta intenção;
– Rezar pelo Papa pelo menos um Pai Nosso, Ave Maria e Glória;
– Visitar o cemitério e rezar pela alma do falecido.
Orientações para os que não podem sair de casa
Diante do contexto da pandemia, os cristãos idosos, doentes e que por motivo grave não podem sair de casa, poderão obter a indulgência plenária de maneira especial, desde que, estejam unidos espiritualmente aos fiéis e estejam completamente distantes do pecado.
Neste caso, o fiel deve se comprometer a cumprir o mais rápido possível as condições habituais para a indulgência (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Papa); fazer orações piedosas (como as laudes, Rosário ou Terço da Divina Misericórdia) pelos falecidos diante de uma imagem de Jesus ou da Virgem Maria; leitura imediata de uma das passagens evangélicas proposta pela liturgia dos defuntos ou uma obra de misericórdia oferecida a Deus, as dores e dificuldades da própria vida.