Quantas vezes falamos e ouvimos essa expressão… Pois é, mas será que é mesmo assim? O que está por trás dessas palavras?
Que tipo de esperança é essa? Podemos dizer que se trata de uma esperança finita, que um dia morre, e então, o que temos a fazer é aceitarmos o fim, como resignados, que não podem fazer mais nada.
Porém, a Esperança cristã, ao contrário, é sem fim. Ela nos leva a uma atitude de fé que nos coloca de pé, prontos para enfrentar os desafios, firmes numa Esperança que não falha nunca, pois é dom de Deus e, por isso, é eterna.
Isso é o que o Papa Francisco confirma na catequese do dia 8 de maio deste ano:
“Se o caminho da vida não tem sentido, se não há nada no princípio e no fim, então perguntamo-nos por que deveríamos caminhar: daqui nasce o desespero do homem, a sensação da inutilidade de tudo… De que serviu o meu combate, se tudo acaba aqui? Se faltar a esperança, todas as outras virtudes correm o risco de se desmoronar e de acabar em cinzas”.
E sigamos sua voz que nos conclama:
“Irmãos e irmãs, vamos em frente e peçamos a graça de ter esperança, a esperança com a paciência. Sempre olhar para aquele encontro definitivo; sempre olhar para o Senhor, que sempre está próximo de nós. E que jamais, jamais, a morte será vitoriosa.”
Podemos ver, então, que a esperança é algo importante e fundamental. O poeta Charles Péguy define a Esperança como: “uma criança que arrasta as outras duas irmãs (fé e caridade)”. Se não há esperança, tudo se esvanece, não há fé e nem mesmo caridade. Este é um dom que deve ser pedido diariamente para que tenhamos força e vigor diante dos desafios que nos são propostos, a fim de vencermos confiando inteiramente na graça de Deus e na promessa que jamais passará: Cristo deu a vida por nós para que possamos alcançar a vida eterna.
Mônica Vital
Consagrada da Comunidade de Aliança
Missão BH