A excelência da Eucaristia sobre os outros sacramentos, segundo o Catecismo do Concilio de Trento Cap. 3: A Santíssima Eucaristia tem de comum com os demais sacramentos o ser o símbolo de uma coisa sagrada e a forma visível da graça invisível. A sua excelência e singularidade está em que os outros sacramentos só têm a virtude de santificar, quando alguém faz uso deles, ao passo que na Eucaristia está o próprio autor da santidade, antes de qualquer uso [cân. 4]. Pois, não haviam ainda os Apóstolos recebido das mãos do Senhor a Eucaristia (Mt 26, 26; Mc 14, 22), quando ele afirmava ser na verdade o seu corpo aquilo que lhes dava.
Deus se faz pão
Foi também sempre esta a fé na Igreja de Deus: que logo depois da consagração estão o verdadeiro corpo de Nosso Senhor e seu verdadeiro sangue conjuntamente com sua alma e sua divindade, sob as espécies de pão e de vinho, isto é, seu corpo sob a espécie de pão e seu sangue sob a espécie de vinho, por força das palavras mesmas; mas o mesmo corpo também [está] sob a espécie de vinho, e o sangue sob a espécie de pão, e a alma sob uma e outra, por força daquela natural conexão e concomitância, com que as partes de Cristo Nosso Senhor, que já ressuscitou dos mortos para nunca mais morrer (Rom 6, 9), estão unidas entre si; e a divindade por causa daquela sua admirável união hipostática com o corpo e a alma [cân. l e 3].
Assim, é bem verdade que tanto uma como outra espécie contêm tanto quanto as duas espécies juntas. Pois o Cristo todo inteiro está sob a espécie de pão e sob a mínima parte desta espécie, bem como sob a espécie de vinho e sob qualquer das partes desta espécie.
“O sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício: é uma só e a mesma vítima, é o mesmo que oferece agora pelo ministério dos sacerdotes, que se ofereceu a si mesmo na cruz. Apenas a maneira de oferecer difere’: ‘Neste divino sacrifício que se realiza na Missa, este mesmo Cristo, que se ofereceu a si mesmo uma vez de maneira cruenta no altar da cruz, está contido e é imolado de maneira incruenta.” (idem, DS1743, in CIC 1367).
Sobre a real – presença eucarística
Por real concomitância em cada partícula do pão consagrado está presente o sangue do Cristo. E, em cada partícula do sangue de Cristo, por real concomitância, está presente o Seu corpo.
Em ambas as espécies estão presentes, portanto corpo e o sangue, a divindade e a humanidade do Cristo. Mesmo comungando em uma única espécie, recebemos o corpo e o sangue do Cristo. Os padres e seus auxiliares na Missa podem comungar em ambas as espécies.
Só podemos comungar uma única vez ao dia. A eucaristia pode ser levada aos doentes e incapacitados que não participem da missa.
A eucaristia é um sacramento e é também, um sacrifício real, porém incruento, contrariamente ao que afirmam os protestantes. Os protestantes negam a real-presença e/ou o sacrifício renovado! Os luteranos afirmam a real-presença eucarística mas negam o sacrifício real, os calvinistas negam ambas a as verdades de fé do catolicismo.
O Cristo está verdadeiramente presente de forma incruenta nas espécies consagradas.
Sacramentos
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