O Portal ComShalom em Natal lançou um desafio a um jovem da missão. Descrever ele próprio a experiência que viveu na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Missão dada, missão cumprida. O estudante do curso de jornalismo e vocacionado Shalom, Raul Victor conta agora sobre a experiência vivida com a Igreja e com o Carisma durante os dias de peregrinação no Rio de Janeiro.
“Ir para a jornada foi até fácil. Meu pai queria garantir que eu não perdesse a oportunidade de vivenciar essa grande experiência de fé junto a Igreja e isso facilitou a questão financeira” – conta Raul quando questionado sobre as dificuldade de ir até o Rio – “Acho que foi mais desafiante ‘sobreviver’ lá durante os cinco dias de JMJ do que os desafios que tive para me locomover pela capital carioca”, entre gargalhadas o estudante relembra como foi a correria para andar pela cidade. O troca-troca de ônibus, metrô e trem, além de ter que correr ainda mais quando descobriu que o ônibus que ia para Copacabana só passada a umas quatro quadras de onde ele e seus amigos se encontravam.
Raul reafirma o que muitos antes dele já cansaram de repetir: “a Jornada é uma experiência como nenhuma outra, você realmente sente que a Igreja é viva, pulsante, que a Igreja é jovem e que existem outros três milhões e meio de jovens que vivem aquilo que você busca viver junto a Jesus”. Para o estudante de jornalismo a Jornada Mundial da Juventude deste ano não foi apenas uma experiência com a Igreja, mas também o Carisma Shalom em si: “pelo fato de ter sido no Brasil acho que ajudou, você encontrava “shalomitas” em todas as esquinas, andávamos pela rua e quando menos esperávamos ouvíamos alguém gritar ‘SHALOM!, perecia que éramos uma pequena/grande nação de “shalomitas”, um povo de diferentes raças, cores e línguas que tinham como hino nacional o louvor a Deus e a Amizade ao santo Padre”, relembra.
Em meio a vasta programação de atos culturais e centrais, Raul garante que dois momentos se tonaram inesquecíveis para ele nessa JMJ. O primeiro foi na missa de abertura com dom Oranir e o segundo na noite da Vigília com o Papa Francisco. Raul relembra que percebeu concretamente a imensidão do evento na missa de abertura e que na noite da Vigília com o Papa passou toda a peregrinação de 9km pedindo: ” Meu Deus, que na hora que Você for exposto, eu possa estar na areia diante de Ti, para assim te adorar” – e no exato momento em que Jesus foi exposto ele tinha acabado de estirar o saco de dormir e se encontrava de frente pro telão. “Foi um momento que selou e deu sentido a todos os sacrifícios vividos nos últimos dias”, pontua.
Com relação a próxima jornada, Raul lembra que a Polônia era o seu principal palpite. “Não sei o porquê, mas saí de Natal já com essa impressão, eu tinha certeza de que em 2017 eu ia bater na polônia (…) e quando o Santo Padre anunciou que seria na Cracóvia, eu dei um grito e comemorei tão euforicamente que nem meus amigos entenderam”.
O Universitário já começou a juntar suas economias visando a JMJ 2017, e que pretende fazer de tudo para conseguir o dinheiro, pois possui planos de desenvolver um roteiro de peregrinação pela Europa.