9 de janeiro de 2020
Dia do acampamento do Shalom, estava ali por estar, não entendia nada e nem queria entender, mas já acreditava em Deus. Todos diziam que seria impossível descrever uma experiência incrível, mas não foi o que achei. Desejava provar que conseguiria descrever alguma coisa, mas que no fim não aconteceu neste primeiro dia. Conheci os nossos quartos, as pessoas e normalmente sem sentir nada fui dormir.
10 de janeiro de 2020
Vivenciei a mesma experiência de não sentir nada e consegui, mais uma vez e sem querer, provar a mim mesma que não existia esse: impossível descrever. Como um deboche ficava dizendo a mim mesma que talvez nem Deus existisse, na missa virava olhares, fazia o que o padre e os outros diziam. Mas, mesmo assim caminhada cegamente.
11 de janeiro de 2020
Houve novamente as mesmas programações dos outros dois dias: adoração, louvor e etc. Foi neste dia que senti algo muito intenso em mim… Algo inexplicável ao ver Jesus! Assim, não aguentei e chorei intensamente, pedi perdão por todos os meus pecados e disse para Deus me perdoar e me falar algo. E Ele disse que me amava e mesmo diante dos meus pecados, eu permaneceria tendo o mesmo valor, caso contrário Ele não teria dado a vida por mim.
Ainda acrescentou dizendo que em todas as vezes que eu caísse Ele me levantaria. E como prova desse amor, recordei do tempo em que Ele me retirou de uma forte depressão que se não fosse por Jesus eu não estaria mais com os pés nesta terra. Então com isso Deus sabia de tudo e sabia também que eu ainda estava/estou frágil a respeito disso.
Durante o sábado, na oração de renúncia, desejei muito que alguém rezasse em mim, mas não aconteceu. Contudo, ao longo desse momento fiquei mais leve, desejando não retornar aos meus pecados e foi quando chorei novamente ao colocar tudo para fora já não me segurando mais.
Nessa ocasião recebi oração e vi Jesus. Ele me pedia de forma particular, gentil, suave e doce para que eu abrisse a porta do meu coração e o deixasse entrar. Pois, Ele não iria fazer nada em mim sem a minha permissão. Mesmo sem sentir corporalmente percebi que por dentro Ele me acariciava, e foi esse momento que mudou a minha vida! Fiquei intensamente feliz, consegui finalmente abrir a porta do meu coração e orar em línguas.
E o meu sábado ainda não havia acabado, mais tarde, minha amiga Nicole começou a chorar e disse que finalmente sentiu Jesus tocá-la. A acolhi em meu ombro e tive uma visão sobre o amor de Deus, no qual era preciso ela permitir ser levantada por Jesus. Por fim, me sentia inteiramente feliz e transbordava amor neste momento. Era uma felicidade que nunca iria esquecer e ninguém ia conseguir estragar, ninguém mesmo!
Laura Marcolino