03O meu primeiro Acamp’s foi em janeiro de 2015. Eu já participava da Igreja na Renovação Carismática desde criança, e foi lá que tive minha primeira experiência com Deus. Mas no Acamp’s, nos meus 15 anos, tive uma experiência de radicalidade. E é essa mesma experiência que renovo em todo acampamento que vou, e nesse não foi diferente.
A experiência da radicalidade é a experiência do se consumir pelo Reino Dele, por aqueles que Ele ama. É ir dormir 1 da manhã e acordar 2h pra fazer ronda pela chácara até 4h, dormir de novo e acordar 6h. É ficar com o corpo dolorido e não conseguir dormir por causa da dor, mesmo com sono. É torcer o pé no meio do espetáculo o Canto das Irias e continuar pulando e correndo como se nada tivesse acontecido. É deixar com que os participantes comam primeiro no café da manhã e ficar com as sobras. É silenciar quando todos estão estressados e preocupados. É, aos 18 anos, ao invés de estar curtindo as férias com meus amigos, lavar banheiros sujos e estar feliz com isso.
Enfim, essa experiência da radicalidade que me fez amar e querer sempre amar este carisma e a Igreja através dele e que me fez descobrir meu lugar em meio a tantas vocações, hoje me levou a ser postulante da Comunidade de Aliança no auge da minha juventude. Realmente, se o salário do pecado é a morte, comprovo com minha vida que o salário da oferta de vida é o amor!
No Acamps 2019.1 tive a alegria de ver três amigos meus no acampamento, felizes no show (e que show!) do Brasa Viva, na festa a fantasia e no lazer… Vi seus momentos de cura e libertação nas adorações e ouvir de um deles que aquele foi o melhor fim de semana da vida, não teve preço. Um deles, Herbert, me disse que “no começo, vários sentimentos passaram por ele, até medo do desconhecido. Até que tudo começou no ônibus, nos sorrisos e na animação.”
Foram 89 participantes e muitos servos na Chácara Augusto. Da lanchonete Shalom até a decoração do refeitório, tudo refletia o cuidado e criatividade dos servos. No lazer, as provas que aconteceram geraram não só diversão, mas fraternidade nas equipes que se tornaram famílias: Lolek, Lisieux, D’Ávila, Miguel…
A piscina sempre era a parte mais desejada, onde a galera ria e se conhecia ainda mais. Na festa a fantasia, o povo não decepcionou: cada roupa melhor que a outra! E o momento da Efusão? Esse realmente não dá pra descrever. A parte dos testemunhos nem se fala, selou o acampamento e o nosso serviço com a certeza de que tudo, cada momento, animação, noite, lazer e pregação, do Canto das Irias até aquele bom dia gritante, tudo coopera para o encontro de cada participante com Deus…
Vale a pena, vale a vida!