<!– /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Arial; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–>Dom MuriloS.R. Krieger, scj
<!– /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Arial; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";}p.MsoBodyTextIndent, li.MsoBodyTextIndent, div.MsoBodyTextIndent {margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; text-align:justify; text-indent:36.0pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:Arial; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}@page Section1 {size:21.0cm 842.0pt; margin:2.0cm 42.55pt 42.55pt 2.0cm; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;}div.Section1 {page:Section1;}–> Graças às reflexões e textos do ConcílioEcumênico Vaticano II (1962-1965), houve uma reviravolta na maneira de seabordar a questão das vocações na vida da Igreja. Até então, falar de vocaçõesera referir-se particularmente às vocações sacerdotais. A partir do VaticanoII, os horizontes tornaram-se mais amplos: passou-se a insistir, primeiramente,na vocação de todos à santidade. Pelo batismo, Deus nos chama – chama cadabatizado – a ser santo. Num segundo momento é que se vai pensar nas vocaçõesespecíficas – isto é, na vocação dos cristãos leigos e leigas, na dosreligiosos e religiosas, e na vocação dos ministros ordenados (diáconos,presbíteros e bispos).
Fiz essa introdução para deixar claro quenão ignoro a importância de todas as vocações. A partir de minha vivênciaepiscopal – vinte e dois anos como bispo, em três dioceses diferentes –convenci-me profundamente de quanto é importante, para nossas comunidades, apresença e a atuação do sacerdote. Não há novidade nisso. O próprio Vaticano IIjá havia afirmado que “os presbíteros, quer se entreguem à oração e à adoração,quer preguem a palavra de Deus, quer ofereçam o sacrifício eucarístico eadministrem os demais sacramentos, quer exerçam outros ministérios a favor doshomens, concorrem não só para aumentar a glória de Deus, mas também para fazerprogredir os homens na vida divina” (PO, 2).
A vida dos sacerdotes sempre foi exigente. E nempoderia ser diferente, já que são chamados a continuar a missão de Cristo, oBom Pastor. Em nossos tempos, porém, os desafios se multiplicam e exigemrespostas sábias, decisões imediatas e constantes posicionamentos sobre os maisdiversos temas. Portanto, quanto mais santo e sábio for o presbítero, mais emelhor servirá a Igreja. Além disso, como a vocação sacerdotal é um dom de Deusnão só para aquele que é seu primeiro destinatário, mas para a Igreja inteira,um bem para sua vida e missão, toda a Igreja é chamada a proteger esse dom, aestimá-lo e a amá-lo. Dito isso com palavras do saudoso Papa João Paulo II:“Todos os membros da Igreja, sem exceção, têm a graça e a responsabilidade docuidado pelas vocações” (PDV, 41). Essa responsabilidade sempre foi cultivadana Igreja. Prova disso é, entre outras coisas, o apelo constante para que todosrezem não só pelo aumento das vocações, mas também para a santificação daquelesque já são padres. Sempre houve na Igreja grupos, comunidades e associações como propósito principal de rezar pelos sacerdotes.
É nessa linha que se entende a sugestão queagora apresento: adote um padre!Dentre os sacerdotes que você conhece ou que atuam na Igreja, escolha um deles,e passe a rezar diariamente por sua santificação. Ofereça sacrifícios para queele exerça bem seu ministério. Se for o caso, ofereça por ele até sua vida. Depreferência, nunca lhe fale sobre isso, nem faça comentários a esse respeitocom outras pessoas. Os detalhes dessa “adoção” sejam conhecidos somente porvocê e pelo Bom Pastor. Guarde esse segredo cuidadosamente em seu coração, masseja fiel a ele, dia por dia. Fazendo isso, você estará respondendo a um apeloda Igreja, que constantemente nos recorda: “Todo o Povo de Deus deveincansavelmente rezar e trabalhar pelas vocações sacerdotais” (PDV, 82). Suaresposta ao apelo de adotar um padre determinado terá uma particularidade: vocênão estará rezando somente pelo clero em geral, mas por um padre com um nome eum rosto, o que, certamente, motivará ainda mais suas orações, jejuns e sacrifícios.E, tenha certeza: com a santificação de seu “adotado”, todo o clero sesantificará. Deus, então, será mais glorificado. E o Povo de Deus, mais e maisse enriquecerá.