Você amará.
Mesmo correndo o risco do fracasso, o risco de se sentir ferido, machucado. Mesmo sabendo que, até em relacionamentos maduros e felizes, existem os conflitos, as opiniões diferentes, os desentendimentos cotidianos. Você amará.
Ainda que tenha de lidar com a dor, com as incertezas, com as inquietações que invadem seu corpo dos pés à cabeça, por conviver com o desigual, com aquela dose de inconstância. E ainda que, alguma vez, cansado e desgastado até os ossos, tenha de reaprender a perdoar.
Você continua amando mesmo quando desaponta o ser amado. Você continua amando mesmo quando parece ser um tolo por encolher-se, abaixar-se, dando meia volta e propondo a paz, a conciliação.
É que todo amor verdadeiro nos pede um pouco de “pobreza”. Tem de haver pequenez. É que todo amor de verdade tem aroma de flores campestres e só nos pede um pouco mais de delicadeza. De humildade.
É que todo amor verdadeiro nos pede um pouco de “pobreza”. Tem de haver pequenez. É que todo amor de verdade tem aroma de flores campestres e só nos pede um pouco mais de delicadeza. De humildade.
E você amará. Se todos os dias puder deixar um pouquinho de si para investir um pouco mais nesse “nós”. Que pode não ser perfeito – geralmente nunca é. Você amará, se estiver disposto a perder. Perder o orgulho, perder a necessidade de estar sempre certo, e se em vez de dizer ao outro o que precisa ser mudado, você se dispuser a aprender e a construir junto. Se puder lançar-se na aventura de se render, de fazer comunhão, e de fazer desse caminho via de santificação – para o outro e para si.
Você amará. Viverá um amor pleno. Se puder transformar esse amor tão humano em algo maior, acolhendo a presença divina que existe em cada homem, em cada mulher, em cada um de nós.