O que Deus quer para a sua vida? O Vocacional Aberto da Comunidade Católica Shalom é um lugar propício para descobrir a vontade d’Ele. Lá é apresentado o carisma da vocação e o próprio caminho vocacional que os participantes vão trilhar durante um ano inteiro.
Depois de participar do encontro, o vocacionado será encaminhado para o Plantão Vocacional, no qual será discernida a vontade de Deus com a ajuda de um missionário da Comunidade. A partir daí o vocacionado passa a participar mensalmente dos encontros vocacionais, buscando ter uma vida de intimidade com Deus.
Para quem é chamado a corresponder à vocação Shalom de uma forma mais radical existem dois tipos de consagração: a Comunidade de Aliança, em que se é chamado a seguir Jesus Cristo através da vivência familiar e atividades profissionais, e a Comunidade de Vida, em que é feita a oferta de vida e se é chamado a viver para o Carisma.
Emanuela Nava Lima Freitas, de 35 anos, é consagrada da Comunidade de Vida e diz que “a vontade de Deus é a nossa felicidade“. Ela morava em São Luís (Maranhão), está na missão de Brasília há 9 anos e testemunha: “Hoje eu me sinto plena. Encontrei meu lugar e não o troco por nada!”.
Há também os estados de vida dentro da Comunidade. Neles, Deus oferece a cada pessoa a melhor forma de amar e servir. Essas formas de vida têm como modelo as três pessoas da Santíssima Trindade. São elas:
– Matrimônio: tendo o Pai como modelo, a família é chamada a preparar o mundo para a volta de Jesus Cristo.
– Sacerdócio: representando o Filho, tem o papel de trazer Cristo aos homens, estando a serviço da Igreja e dos irmãos.
– Celibato: refletindo o Espírito Santo, atua por meio da fecundidade. Os celibatários são chamados a se doar, amando não somente a um, mas a todos os irmãos.
Todos os estados de vida e consagração são chamados a viver no carisma o amor esponsal de Jesus Cristo pela Igreja, tendo como alicerce os ensinamentos de Santa Teresa d’Ávila e São Francisco de Assis. A partir do amor esponsal, a Comunidade leva o Shalom para o mundo.
Por Mayara Oliveira e Natália Oliveira