Hoje acordei, beijei meu Te Seguirei, e em seguida, encostei no peito meus Escritos. Afinal, não tenho um tau e um Estatuto para chamar de meu. Não tenho, ainda.
Ao iniciar minha manhã, rezei. E durante a oração, me recordava de onde Deus me tirou, de onde Ele me resgatou.
Louvei, agradeci a Deus, pois mesmo nas minhas falhas, me permite tocá-Lo e experimentá-Lo diariamente.
Mesmo vocacionada, sinto que sou eleita para fazer parte de um povo, não um povo de tau, mas um povo apaixonado pela evangelização.
Em meio a minha pequenez, nas minhas misérias, Deus mudou o meu nada em amor.
É difícil conseguir dar conta de uma vida vocacionada, estabilidade emocional, vida pessoal, trabalho, rotina oracional e compromissos que já assumo perante a Comunidade. Mas se Deus quer, eu também quero, e assim, eu sei que poderei e irei conseguir.
É preciso esse renovar constantemente, com determinada determinação, crendo que só Deus me basta, seguirei fiel.
Na oração de hoje, Deus me pedia para abraçar meu Te Seguirei, e meu coração batia mais forte. Em cada batida, eu tinha a certeza que germinava em mim o desejo pela santidade.
Mesmo sem um sinal visível da eleição divina, carrego um ardor pela evangelização que me permite doar livremente minha vida em favor da Igreja, dos jovens e pela humanidade.
Com convicção posso afirmar: Sou Shalom!
o Amor me conquistou, não pude mais ceder. Os sonhos de Deus são maiores que os meus, e neste tempo, eu vejo que fazer a Vontade de Deus me fará ser muito mais feliz.
A escolha mais acertada que já fiz, foi em permanecer no vocacional e assim, conhecer o chamado de Deus para minha vida.
Com gratidão,
Vocacionada Shalom.