Há alguns princípios para que os pais possam consigam melhor educar os filhos na fé cristã, e assim viverem melhor a vocação familiar. O primeiro princípio, que é básico e talvez, seja óbvio, é ter um encontro pessoal com Deus, porque só se pode falar daquilo que se ama e, para amar, é preciso conhecer.
Atualmente o mundo é permeado de muitas igrejas e ideologias diferentes que confundem. E assim surge o questionamento: como podem ensinar se não estudam a doutrina católica? É preciso ter coração e mente abertos para fundamentar a fé individual, sanar as dúvidas dos filhos e iniciá-los no caminho da salvação.
O segundo princípio é fazer aquilo que prega, porque, os filhos, se espelham em atos, e não em palavras. Muitos falam de virtudes a serem adquiridas, mas no fundo possuem uma falsa modéstia, um rigor excessivo nas leis divinas e aderem às falsas profecias. Como os filhos podem aderir a essa doutrina, se não enxergam coerência entre o falar e agir dos pais? É imprescindível preocupar-se com o que estão repassando para as futuras gerações.
Filhos não vivem em uma bolha
Os pais devem ter respostas para as perguntas difíceis que os filhos são obrigados a responder diante de um mundo tão secularizado. Professores ateus, geralmente são bem preparados para refundar as verdades da fé; se desde pequenos, os filhos, também estiverem preparados na doutrina católica, eles terão argumentos para enfrentar essas questões.
Por vezes, pode haver críticas quando os pais dizem que estão rezando pelos filhos na Missa ou na oração do terço, no Beraka. para rezarem juntos, diante de uma dificuldade ou para alcançarem uma graça que necessitam. Entretanto, é necessário rezar com eles para que aprendam e criem o hábito de entregarem suas vidas a Deus. São ações que podem começar, por exemplo, ao rezarem antes das refeições. Quando o adulto esquece, normalmente a criança o lembra. Essa criança será um adulto que não terá vergonha de professar a sua fé.
Não menospreze práticas simples, porque, como dizem, “o hábito faz o monge”. É preciso que o ambiente dentro de casa seja visto como um altar, como um espaço de honra, não só como lugar físico, e sim cheio de diálogos que propiciem aprofundamentos espirituais. Invista tempo, para ler a Palavra com os filhos, porque são histórias que cativam e que podem ser oportunidades de evangelizar e clarifica verdades que farão diferença diante das seduções do mundo.
A primeira Igreja é a família
Incentive seu filho a praticar os ensinamentos de amar o próximo, de doar aos mais necessitados e de perdoar. O Papa nos ensina a sermos uma Igreja em saída, porém, a primeira Igreja é a família. Para sairmos precisamos, primeiro, praticar. O lar é um lugar por excelência para aprendermos. O Evangelho deve ser exercitado, primeiramente, entre os seus como uma semente plantada desde a infância que florescerá na adolescência diante de tantas incertezas.
Adolescentes gostam de assumir e defender causas, então, quando veem os pais comprometidos com ações na Igreja, acabam engajando-se para ajudar e, depois, tomam para si essas questões. Filhos catequizados podem até se afastarem da Igreja, entretanto, diante das dificuldades saberão buscar ajuda no lugar certo, porque sempre voltarão às raízes diante das incertezas.
Serviço
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Quando: 24 e 25 de junho de 2023
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