Assembleia Geral é palco dos principais temas que envolvem diretamente a vida de toda a humanidade que espera a resposta do Evangelho através do Carisma Shalom
Como uma casa que possui seus pilares, um carisma, no interior da Igreja, precisa estar seguro em duas bases. Uma definida pela tradição – naquilo que está na essência e não se deve mudar – e a outra pelas possibilidades de transformação que o tempo e a história oferecem. Tudo isso, precisa ter como base referencial o pensamento do fundador, que, possivelmente, fundamenta-se no Evangelho, na Sagrada Tradição e no Magistério da Igreja. O fundador é portador de uma graça que o faz mediador da voz de Deus e, dessa forma, pode dar sentido e direção de como se deve viver.
Vivemos um tempo de graças! Precisamos do auxílio do Espírito Santo. Somente ele, pode iluminar não somente o nosso fundador, mas também, a nossa consciência, a nossa capacidade de pensar, a nossa memória e, principalmente o que colhemos das experiências adquiridas ao longo da nossa história.
Para isso, é necessária uma graça “ética”. Talvez aqui, se pudesse falar da “ética do Espírito Santo” que, pelo o Amor, só é capaz de nos colocar exatamente onde precisamos estar e nos faz ser o que devemos ser. É necessária uma linha que nos faça escolher, a partir da unção recebida de Deus, o que vem do coração Dele e do nosso fundador. É essa graça que nos fará pensar o que devemos deixar ou não de fazer, que pode até gerar conflitos, mas também, nos ajuda a dar passos adiante que, longe de um niilismo relativo, “nos impõe” uma segurança maior de que estamos fazendo com a vontade de Deus.
Todos nós, membros da Obra Shalom, precisamos nos unir para intercedermos por esse período de escuta e discernimento da voz de Deus. Além da escolha do novo Conselho Geral (irmãos que ajudarão nos principais discernimentos da Comunidade para o mundo nos próximos seis anos), serão tratadas pautas que envolvem diretamente a vida de toda a humanidade que espera a resposta do Evangelho através do Carisma Shalom. Intercecedamos!
Por Raphael Moura