Foi a partir do Seminário de Vida no Espírito Santo para casais que iniciei meu caminho de conversão
Até pouco tempo atrás eu achava que “pecar contra castidade” significava não ter relação sexual antes de se casar. Hoje sei que manter-se casto é ter um coração indiviso à Deus. Que a castidade deve ser mantida também durante o casamento, a vida toda na verdade. A vivência da castidade no matrimônio diz respeito à pureza no relacionamento, a doar-se ao cônjuge não em busca do prazer, mas em busca de fazer o outro feliz. Não há preocupação com o orgasmo ou qualquer egoísmo possível diante do ato conjugal. O desejo sexual nasce então na pureza do amor sacramental e não no desejo carnal.
Mas, se o casal faz uso de anticoncepcionais, condon, DIU, coito interrompido, torna o prazer sexual um fim em si mesmo. Você não está aberto a vida. Unitivo e Procriativo se perdem, uma promessa feita no altar se quebra. Quer apenas satisfazer-se na relação e acaba, muitas vezes, caindo no vício do prazer o que te leva a buscar alternativas para sempre melhorá-lo com uso de brinquedos eróticos, livros sugestivos, pornografia e quando não consegue alcançar a satisfação total com o parceiro, a masturbação. Um pecado que leva a outro.
Uma vez, antes da minha conversão, perguntei a um colega, ginecologista católico, como eu faria para ter uma vida sexual satisfatória usando métodos naturais e ele me respondeu que eu teria que amadurecer no meu relacionamento em casa e com Deus. Isso foi CHOCANTE! Eu? Com vários anos de trabalho na pastoral familiar e com 7 anos de casada? Como assim? Eu usava um DIU hormonal e tinha relações com meu marido pelo prazer. Não tenho vergonha de admitir porque sempre há tempo da obra nova se fazer presente nas nossas vidas.
Foi a partir do Seminário de Vida no Espírito Santo para casais que iniciei meu caminho de conversão. No Caminho da Paz do grupo de oração, quando tive contato com a Palavra diariamente, em uma das minhas Lectio que Deus me chamou a ser uma ginecologista católica, com atitudes cristãs, não somente fora, mas dentro da minha profissão, como canal da Graça a quem busca e a quem ainda não sabe que precisa.
Hoje eu digo: Só sabe o valor do PLANEJAMENTO FAMILIAR NATURAL quem vive. É um desejar junto. A ansiedade da espera do dia da entrega. Um querer apenas aquela pessoa, satisfazer meu cônjuge e respeitar o tempo, compartilhar a intimidade com objetivos maiores. Após 8 anos de união eu digo: é como voltar ao tempo de namoro. Agradeço a Deus e à Comunidade Shalom pelo chamado à conversão e ao Dr. Eduardo que me apresentou o método Creighton de PFN para que eu pudesse viver a minha castidade e a apresentá-la às minhas pacientes como forma não apenas de cumprirem uma regra, mas de se sentirem realizadas na vida matrimonial.
Melissa C. Abelha Rosado
Vocacionada Shalom
Oi, de onde você é, queria muito marcar uma consulta com vc, ou com um outro ginecologista, mas queria saber de onde vc é, primeiro
Oi, dra. Melissa atende em Brasília, no hospital Anchieta.