Você deve estar se perguntando o que seria Bolsa de Valores, ou então a resposta da pergunta a cima. Vamos lá, a Bolsa, é uma empresa onde se negociam ações de empresas de mercado aberto, títulos públicos e privados e outras dezenas de produtos financeiros.
A B3, a bolsa brasileira, que é localizada em São Paulo, é onde nós brasileiros investimos nosso dinheiro. Também podemos investir em outras bolsas de outros países, mas em suma começamos por aqui. No Brasil, cerca de apenas 2% da população investe na Bolsa, tendo em vista que já somos em média 210 milhões, a grande minoria não sabe nem o que é…
Um fato curioso é que nos últimos dois anos o número de CPF´S registrados na bolsa praticamente dobrou. E o mais impressionante: 500 mil novos investidores iniciaram seus aportes entre março e abril de 2020.
Alguns financistas respondem a isso afirmando que este movimento de novos investidores mesmo em plena pandemia se dá pelo motivo de que o preço de negociação de algumas empresas se encontram em baixa. Tendo em vista uma possível retomada econômica pós pandemia, eles poderão ser valorizados.
Mas e aí? E o Católico no meio disso tudo?
Para responder essa pergunta, preciso falar a respeito de uma pergunta que me fizeram há alguns meses no meu Instagram pessoal, o @zeguila, e era mais ou menos assim: Católico investe na Bolsa? Confesso que na hora, internamente, refleti muito sobre o que iria responder para aquela pessoa. Pois tenho total noção, e algo que falei em texto anterior, que o assunto finanças ainda é um tabu no meio cristão, principalmente para nós católicos.
E entre mensagens e stories, fui respondendo para aquela pessoa e para minha audiência do Instagram que não há problema em um católico investir, tendo em vista que aquele dinheiro investido é reflexo do seu trabalho, juntamente com medidas inteligentes para poupar e rentabilizar, logo, mal algum haveria no ato de investir.
Desmistifiquei também dando como exemplo possuir conta digital ou cartão de crédito, que estas ferramentas são necessárias e facilitadoras do nosso cotidiano. Não nos exigindo andar com dinheiro físico ou ter que ficar atrás de um caixa eletrônico para sacar dinheiro, nos ajudando a ter mais tempo útil e segurança.
A missão financeira
Há inúmeras outras ações além de possuir uma conta digital que fazem parte de uma vivência saudável e inteligente de como lidar com o dinheiro, as quais precisam se tornar ‘naturais’ para nós cristãos. Pois, como sal e luz do mundo, nosso serviço também permeia a vida financeira do povo que nos é confiado, logo, não podemos ser uma 0 à esquerda no assunto.
Vale destacar que o valor aplicado em investimentos não deve comprometer os gastos essenciais da família e nem muito menos aquilo que como batizados somos chamados a dar a Deus. Diante da ausência desse recurso, é preferível esperar o momento certo para dar o primeiro passo rumo à Bolsa de Valores.
Encerro este texto ainda mais convicto de que a missão financeira a qual o Senhor me imputa irá auxiliar na transformação de muitos homens e colaborar na santidade de muitos outros, assim como tem realizado diariamente em minha vida. Pois a transformação adquirida através da educação financeira vai sempre muito além de números e dígitos, é Deus ordenando o bem do homem através de seus dons e bens.
Contem comigo,
Forte abraço, Zé Guilherme
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