No dia 17 de outubro de 1991 o Papa João Paulo II desembarcava em Florianópolis para beatificar Madre Paulina.
O hoje São João Paulo II fez uma visita rápida à Capital Catarinense, mas que não deixou de ser marcante. O Papa passou por diversos lugares e foi acompanhado por milhares de fiéis. Durante a sua passagem com o papamóvel milhares de pessoas se aglomeravam na Avenida Beira Mar Norte.
No dia seguinte à sua chegada ele celebrou a Missa de Beatificação de Madre Paulina no aterro da Baía Sul, próximo à Passarela do Samba. Mesmo com uma manhã de chuva, cerca de 60 mil pessoas acompanharam a celebração. Durante a cerimônia, o Papa disse que “Madre Paulina é um modelo de vida a ser admirado e imitado” e destacou que a vida da religiosa foi caracterizada “pela capacidade de manter-se constantemente unida a Deus e de desenvolver um intenso trabalho pelo bem das almas”.
Depois a cerimônia de beatificação o Santo Papa seguiu de papamóvel até o Palácio Episcopal, para o almoço festivo com bispos e a comitiva papal. Logo após, ele se dirigiu ao ginásio do Sesc, na Prainha, onde aconteceu um encontro com religiosos e representantes da sociedade civil. Na saída ele caminhou até a Praça das Bandeiras onde se despediu dos milhares de fiéis, na frente do Palácio Santa Catarina.
Essa foi a segunda visita do Papa João Paulo II ao Brasil, e a primeira e única de um papa a visitar Santa Catarina. Vale ressaltar que a primeira foi em julho de 1980 onde o Pontífice passou por Fortaleza e foi durante essa visita que Moysés Azevedo teve a oportunidade de se encontrar com o Papa e ofertar sua vida, pela Igreja, pelos jovens e por toda a humanidade. Ele ainda não percebia, mas era ali que começava os traços do Carisma Shalom e que a cada dia se sustenta pela decisão de milhares de outras vidas ofertadas nos projetos e obras de evangelização.
No dia 15 de outubro foi inaugurado um monumento em comemoração aos trinta anos da visita da Sua Santidade São João Paulo II, à Florianópolis. A estrutura fica na sede do Centro de Ensino da Polícia Militar de Santa Catarina, e contou com a presença do arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, que ressaltou a importância do monumento, pois foi aquele local onde São João Paulo II desceu e pisou pela primeira vez em Santa Catarina.