Num mundo onde as pessoas são cada vez mais valorizadas por sua utilidade e produtividade, facilmente pode-se cair no erro de subestimar a contribuição social e relevância das crianças. Afinal, elas apenas requerem trabalho e, ao mesmo tempo, não são capazes de grandes coisas. Será que isso é verdade?
Já não ficamos impressionados ao vermos crianças capazes de coisas incríveis como falar palavras difíceis, cantar como um adulto, aprender várias línguas, chegar a conclusões simples e brilhantes e tantas outras coisas? A verdade é que as crianças possuem um potencial enorme e, muitas vezes, desperdiçado.
Existe uma idade da razão onde a consciência da criança é despertada e ela é capaz de fazer juízos de valor e consequentemente de aprender a fazer escolhas virtuosas ou não. Se assim não fosse, como falar de crianças santas como São José Luís Sánchez Del Río, São Francisco e Santa Jacinta Marto e São Domingos Sávio?
Subestimar as crianças talvez seja o maior erro da sociedade atual, o “deixar que ela cresça para aprender coisas importantes” e isso ainda em nome de uma falsa defesa da liberdade das crianças não é a postura mais sábia. É no tempo da infância que a pessoa vai receber a base de valores que a sustentarão para o resto da sua vida.
Exemplo de um fato que aconteceu no Colégio Shalom localizado em Fortaleza/CE:
“O projeto Torneio das Sete Virtudes consiste basicamente na divisão da sala em pequenos grupos representados por santos, sendo cada grupo responsável por vivenciar uma virtude do santo que representa e, mediante tais atitudes virtuosas, é gerada uma pontuação para o grupo e ao final de cada bimestre é anunciada qual a virtude campeã da turma […] Certo dia, o professor foi conferir as atividades anteriores no livro dos alunos, sendo que os grupos que tivessem todas as atividades completas, ganhariam o dobro da pontuação diária. O grupo do Daniel representa a fortaleza. Deste grupo, um colega não havia feito todas as atividades propostas no livro até o presente dia e, para não perderem a oportunidade de ganharem os pontos, resolveram trocar o livro incompleto pelo livro completo de um colega de outro grupo. O professor corrigiu os livros do grupo do Daniel e como ‘todos’ estavam preenchidos, marcou os pontos prometidos. No final da aula, o professor é surpreendido com o relato de Daniel: ele se aproximou do professor e pediu para retirar a pontuação dele da semana, pois havia feito uma “coisa que não era legal” e não era justo receber aqueles pontos. Daniel pediu desculpas ao professor por ter permitido que o grupo agisse desonestamente no acompanhamento desta atividade. O professor fortaleceu a atitude honesta do aluno, sem desmerecer o que não foi correto corrigindo-o.”
Recebendo o incentivo e os valores corretos, as crianças podem ser educadas e formadas nos valores e virtudes cristãs e exercê-los com uma surpreendente magnanimidade, porque esta é uma virtude que Deus deseja conceder a todos, mas que pode e deve ser ensinada e quanto mais cedo, melhor.
Ficou interessado nesse tema? Quer saber mais sobre isso, pois não deixe de conferir esse e-book produzido pelo Instituto Parresia em parceria com o Colégio Shalom com o tema “Um mundo novo também é feito de crianças novas”
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Escrito pela pedagoga, missionária e integrante da equipe do Colégio Shalom Mariane Freire, propomos uma breve reflexão acerca da relação entre santidade e educação, proporcionada em âmbito escolar confessional , na qual o aluno escolhe a santidade desde a mais tenra idade.
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te um educação integral que engloba a inteligência e o coração.