No vídeo de novembro, oferecido pela Rede Mundial de Oração do Papa, o Papa Francisco convida a rezar pelas “milhões de crianças que sofrem e vivem em condições muito semelhantes à escravidão” e pede que abramos os nossos olhos diante da “exploração destas crianças que não têm direito de brincar, nem de estudar, nem de sonhar… vivem nas ruas, as vítimas da guerra e os órfãos” e ainda afirma que o mundo está cheio de crianças sem infância, e cada uma delas é “um grito que se eleva a Deus e acusa o sistema que nós, adultos, construímos”.
Confira o vídeo
“Rezemos para que as crianças que sofrem, as crianças que vivem nas ruas, as vítimas da guerra e os órfãos, possam ter acesso à educação e possam redescobrir o afeto de uma família”, concluiu Francisco.
Papa no Bahrein
Esta é a 39ª viagem apostólica do Papa Francisco que chegou ao Oriente Médi, desde a sua saída de Roma à chegada a Awali, já ocorreu a cerimônia de boas-vindas, encontro com o rei e o primeiro discurso às autoridades civis. Confira o resumo no vídeo:
Estes dias no Reino do #Bahrein marcam uma etapa preciosa no percurso de amizade que tem vindo a intensificar-se, nos últimos anos, com vários líderes religiosos islâmicos: um caminho fraterno que, sob o olhar do Céu, quer favorecer a paz na Terra. #ViagemApostólica
— Papa Francisco (@Pontifex_pt) November 3, 2022
Dia Mundial dos Pobres
A celebração já havia sido antecipada pelo Escritório de Celebrações Litúrgicas e confirmada nesta quinta (3) pela Sala de Imprensa da Santa Sé. A missa presidida por Francisco na Basílica de São Pedro começa às 10h na Itália, 6h no horário de Brasília, com transmissão ao vivo em português dos canais do Vatican News.
A própria mensagem do Papa para o VI Dia Mundial dos Pobres foi divulgada em junho, quando voltou a condenar a guerra na Ucrânia e a “insensatez” com uma “‘superpotência’ que pretende impor a sua vontade contra o princípio da autodeterminação dos povos’, gerando novas formas de pobreza e afetando “as pessoas indefesas e frágeis”. Francisco ainda fez um apelo para que, “diante dos pobres, não serve retórica, mas arregaçar as mangas”, com uma advertência contra o dinheiro que não pode se tornar “um absoluto”, porque “ofusca o olhar”.
“Não podemos ficar à espera que batam à nossa porta; é urgente ir às suas casas, aos hospitais e casas de assistência, à estrada e aos cantos escuros onde, por vezes, se escondem, aos centros de refúgio e de acolhimento.”
-Com informações Vatican News