Neste domingo, 7, o Renascer de Fortaleza teve início com toda animação e clamores a Deus. Às 8h, iniciou-se um momento mariano, com o Ofício de Nossa Senhora, seguido de adoração ao Santíssimo Sacramento. Antes da primeira pregação do dia, o público assistiu a um esquete, uma pequena peça teatral: “O pintor e a misericórdia”. O rosto do homem que é visto de forma deformada. Mas Deus com suas pinceladas de Misericórdia, pinta novamente esse rosto.
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A primeira pregação seguindo o tema geral “Vinde a mim vós todos que estais aflitos e eu vos aliviarei.” (Mt 11,28), foi ministrada por Emmir Nogueira, cofundadora da Comunidade Católica Shalom.
Emocionada com seus 40 anos de experiência com a Misericórdia, que aconteceu em março de 1976, Emmir Nogueira com uma profunda gratidão a Deus, começa a pregação agradecendo ao público que veio ao evento “Muito obrigada a você que veio. A graça da Misericórdia não passa, e é para todos.”
Um forte clamor moveu a pregação do início ao fim. Com a música “Ó pai, abraça-me bem forte…”, Emmir foi introduzindo o público a reflexão sobre várias palavras do Evangelho. Refletiu sobre o apedrejamento da mulher adúltera. Mostrando de forma clara que a postura de Jesus: Aquele que se abaixa, Aquele que é Vivo e Ressuscitado, Aquele que não condena, Aquele que perdoa e dá uma nova vida.
Emmir frisa “O homem sofre porque quer, porque corre de Deus. Deus não é lógica, é Amor. Deus não quer o sofrimento, Deus não te criou para sofrer, Deus é amor, é Misericórdia.”. A postura do pecado original foi “Eu vou me virar sozinho”, mas o homem permanece pensando e agindo assim.
Meditando com a assembléia sobre o Bom Samaritano, Emmir alertou a necessidade de olharmos para o outro. “Se abaixe e ame esse chato.” disse Emmir, ao lembrar o chato dos vizinhos, o chato dos bêbados, o chato que muitas vezes nos incomodam, mas que somos chamados por Deus a amá-los, renunciando a toda indiferença e centralização em nós mesmos.
Envolvendo os ouvintes, Emmir finalizou inserindo todos na consciência de que “Misericórdia, já não sei viver sem ti.”
Por Liana Mesquita