Obrigada, Senhor, por teres me escolhido!
Ao pensar no meu batismo e na primeira comunhão é tamanha a minha gratidão, que meu corpo parece pequeno para comportar tanto amor a Deus e a Sua infinita misericórdia. Mas, para que vocês possam compreender um pouco mais dessa história, preciso fazer o relato do caminho que me trouxe até aqui.
Fui criada num lar evangélico, onde aprendi que amar a Deus deveria estar acima de todas as coisas, mas com o tempo criei abismos entre Deus e eu, e talvez nesse ponto a minha história se pareça com a sua.
Desde muito cedo Deus me presenteou com dons, o que mais se sobressaiu desde menina foi o canto, comecei a cantar quando tinha aproximadamente 3 anos na igreja dos meus pais e desde então nunca mais parei.
Ainda na adolescência Deus me pedia mais, me pedia mais fidelidade, mais fé, mais compromisso e amor a Ele, porém as peripécias do inimigo acabaram por me afastar de Deus. Passei muitos anos longe do amor, da vida de oração, da vontade de Deus e principalmente longe da comunhão que tínhamos.
No ano de 2015 vim morar na cidade de Ponta Grossa, pois iniciava a universidade e ali Deus colocava em prática o Seu plano de me trazer de volta a Ele. Naquele ano, eu também começava a cantar profissionalmente, e, cada vez mais eu via as portas se abrirem, conheci os palcos, a noite, aquela falsa sensação de que havia encontrado o sentido da minha vida.
Ainda neste mesmo ano, conheci um colega de turma que era de uma comunidade Católica até então desconhecida por mim, com o passar do tempo nos aproximamos e o Shalom passou a ser tema eventual de nossas conversas. Consigo me lembrar exatamente da sensação estranha e a perplexidade que eu sentia quando ele me falava de sua rotina de oração, formações, células, terço, missa diária, etc.
No mês de Setembro de 2017, esse amigo, hoje meu padrinho, me convidou para cantar no espetáculo de Natal da Comunidade “Em busca de um lugar”, e lembro que eu estava muito relutante, mas acabei cedendo. Foi ali, exatamente ali, que Deus me abraçou e me amou tanto que não havia mais como eu tentar me separar d’Ele.
Com a rotina de ensaios veio o grupo de oração, os acompanhamentos, o reencontro com Deus, uma família comunitária e aquele coração amargurado que eu carregava voltava a bater apaixonado por Deus.
Cheguei ao mês de Dezembro ciente de que para ver se cumprir a vontade de Deus em mim, eu deveria abdicar de tudo que me afastava d’Ele e foi ali que tomei as decisões mais difíceis, sair das bandas que cantava e me batizar na Igreja Católica Apostólica Romana.
Deixar Deus agir e dar passos em direção a Ele foram e são as coisas mais difíceis, pois viver a vontade de Deus é permitir que dia após dia Cristo ressuscite em mim. E isto, acabou se tornando algo muito concreto para mim.
Eu me batizei no dia 01 de abril de 2018, Páscoa, dia da Ressurreição de Cristo. A maior convicção que tenho é que Cristo lutou e morreu naquela cruz por mim, pecadora e fraca, Ele escolheu o dia da Sua Ressurreição para se unir e ressuscitar em mim, e eu louvo a Deus por isso!
Hoje, descubro a cada dia a sabedoria e o movimento de Deus através de cada ensinamento, da vida em oração e em comunidade, e posso dizer que meu maior desejo é, eternamente, louvar a Deus por Seu amor!
Hoje minha voz é o meu maior testemunho de louvor a Deus!
Mariene Silva – Shalom Ponta Grossa-PR
Como não se emocionar e louvar a Deus por sua imensa misericórdia?!
Testemunhar a ação dEle em sua vida, Mari, é contemplar que nós só precisamos de um coração disposto para que aí, Ele tudo realize!
Deus abençoe!!!
Amém Malu!
Obrigada por todo cuidado! Shalom!