Hoje, 11 de dezembro, celebramos o Dia do Engenheiro. Os profissionais desta área, utilizam a ciência para proporcionar, com responsabilidade, o desenvolvimento da sociedade a partir de estudo, planejamento e análise de projetos. É um ramo abrangente, que já conta com mais de 30 áreas, cada uma com especialização em um campo.
São Antônio de Sant’Ana Galvão é o primeiro santo brasileiro, e é considerado o padroeiro dos engenheiros porque foi o construtor do Mosteiro da Luz, um convento que faz parte da Ordem das Irmãs Concepcionistas, no centro de São Paulo. Segundo a história, acumulou neste projeto as funções de projetista, empreiteiro, mestre-de-obras e pedreiro. Por isso, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) lhe ofereceu um diploma com o título de Honoris Causa.
Engenharia como vocação
Para Mayumi Nakazato Scremin, consagrada da Comunidade de Vida Shalom, e engenheira mecatrônica, natural São Paulo, “dentro da Vocação, vejo que a profissão me ajuda na oração, noto que o Senhor me faz lembrar de algumas coisas de elétrica, mecânica, etc., para mostrar algumas coisas sobre o que Ele quer fazer comigo. Na parte do apostolado, Deus me deu a graça de trabalhar perto da minha área, então posso colocar meus conhecimentos em tecnologia fazendo consertos, e aplicando-os no dia a dia.”
A missionária ainda conta que pode fazer os consertos básicos de casa sem abrir mão da ajuda dos irmãos. “É muito simples, mas Deus se utiliza daquilo que sou para fazer contemplar a obra Dele em mim.”
Amanda Antunes Frota é discípula da Comunidade de Aliança em Fortaleza, e engenheira civil que contribuiu com a obra da Capela Manjedoura da Paz. Para ela ser engenheira é de certa forma, criar junto com Deus, entender as leis da criação para construir sonhos e melhorar a vida das pessoas.
“O que me encanta nessa profissão não é somente entender como literalmente fincar a nossa casa sobre a rocha, mas entender as coisas mais simples como um ‘participante da obra de Deus'”.
Ainda conta que pode contemplar a alegria no rosto de tantos que já passaram por alguma das obras que ela pode executar. Nota que por meio da profissão, não entrega somente um projeto ou obra, mas também o consolo, a paz de um lugar onde primeiramente Deus foi o construtor. “Das obras que já participei, a mais marcante, com certeza, foi a obra da Capela Manjedoura da paz, no Shalom da Paz. Pude não só construir um espaço sagrado, mas contemplar a providência e o milagre de Deus. Deus construiu um templo de pedra para reconstruir templos humanos”.
Deixemos Deus ser sempre nosso grande engenheiro e com Ele, possamos contemplar as obras que são feitas em nossas vidas. Ele tudo prepara, refaz, restaura. Quando o engenheiro é Deus, é indiscutível a perfeição.
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