Shalom

“Ensinai a todos o que aprendestes de Mim”, conclui Escuta 2025

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O ciclo de partilha da Escuta de Deus realizado pelo Conselho Geral da Comunidade Shalom foi concluído no fim da tarde deste domingo, 22, pelo fundador e moderador geral, Moysés Azevedo, durante o Retiro de Transbordamento da Escuta 2025, realizado em Fortaleza, no Centro de Eventos do Ceará, transmitido simultaneamente às missões no mundo em mais de 30 países. Na última etapa dos seis momentos de pregações durante o fim de semana, Moysés destacou a pedagogia de Deus de como trazer o céu à terra, Seu Modus Operandi e as soluções celestes para as realidades humanas.

A nossa escuta foi um caminho que o Senhor foi nos ensinando. Viver, encarnar e a ensinar aos outros”, testemunhou. O fundador chamou a atenção a uma profecia dada durante o retiro: “Ensinai a todos que o que aprendestes de mim: como trazer o céu à terra. Eu quero inundar a terra de céu. Estou vos dando uma via – presta atenção, pela fé, pela graça e inteligência – perceba meu modus operandi, eu estou ensinando, educando… preste atenção, Shalom”. Para o fundador, as palavras são claras: dar de graças o que de graça recebemos.

Moysés lembrou que o convite assemelha-se à inspiração do início da sua caminhada. “Eu não queria fazer outra coisa a não ser isso: dar de graça o que recebi de Deus, eu nunca quis dar qualquer coisa da minha cabeça, da minha parte, meus pensamentos, da minha forma, desde os inícios eu percebia que tudo eu recebi de graça, na minha pobreza, fraqueza e miséria, Ele trabalhou no meu barro, e Ele foi-nos dando graças que nunca poderiam ser retidas”.

O moderador destacou que tudo no itinerário do Carisma Shalom não é propriedade pessoal e deve ser transmitido. “Tudo é um treinamento de Deus para sermos aquilo que Ele quer que sejamos: para dar de graça aqui que Ele nos deu, para darmos aos outros. O tudo que recebemos do Senhor – que é o nosso Carisma – não é propriedade minha, pessoal, é algo a se transmitir; encarnar e transmitir. E Ele vai treinando a gente na vida. Na caminhada sempre foi assim, a começar no grupo, no vocacional, nas primeiras promessas, na vida”, explicou.

Uma profecia também veio de encontro à partilha. Eu vos trouxe aqui para ensinar-lhes; faço convosco o que fazia com meus discípulos: os atraia a mim para ensiná-los (os apóstolos) e vos ensino hoje a trazer o céu para a terra. E vos dou a minha Mãe para que ela seja o modelo de como fazê-lo. Ensino com clamor, louvor, compaixão, com a oferta, e digo: ide ensinar os vossos irmãos a como trazer o céu à terra. Ide, ensinai a todos. Eu vou mando. O que aprendestes de mim: a como trazer o céu à terra”

Maria, modus operandi, solução celeste

Moysés recordou ainda a dinâmica de Deus revelada no início do processo de escuta. “Do lado aberto do meu Filho, faço jorrar meu Espírito sobre todos vós e sobre toda a terra. Sejam meus mediadores, colaborarem, não ponham obstáculos, porque a graça é uma graça grande, sejam meus colaboradores para que este fluxo poderoso chegue até a profundidade, as alturas e aos confins da terra”. O fundador chamou a atenção a todos: “há um modus operandi, um modo de ser e agir. O modus operandi de Deus é Maria. Um protótipo. Imitando a ela sejamos imitadores desse ser divino. Entremos nesta escola de Maria”. 


Moysés ressaltou que Maria é o modelo de clamor ao Espírito, pois é cheia de graça (Lc 2, 28); modelo de louvor, no seu canto Magníficat (Lc 1, 46-55); exemplo de compaixão, como nas bodas de Caná (Jo 2,1-12); exemplo na oferta, aos pés da cruz, junto de seu filho (Jo 19,25); e modelo de missionariedade, quando visitou Isabel após o anúncio (Lc 1, 39-56) e em suas inúmeras aparições ao redor do mundo e da história suplicando a conversão dos homens a Jesus. 

Na última etapa do roteiro de partilha do transbordamento, o fundador chamou a atenção dos participantes do retiro para uma constatação evidente durante a escuta do Conselho Geral: Deus concede soluções celestes para situações que humanamente parecem impossíveis. Segundo ele, perante desafios, receitas humanas ou soluções fáceis seriam frágeis e limitadas, sem a perene solução das referidas questões. “Existem realidades na nossa vida e na história da Comunidade que são superiores a nós e que nos parecem muito difíceis, incompletas e insolúveis, que só Deus pode fazer”, pontou.

A constatação veio de uma sabedoria da parte de Deus. “Muitas vezes temos a sensação de que tudo é grande demais, mas, na verdade, não é que tudo seja tão grande demais, é que somos muito pequenos. Diante de quem é muito pequenininho, tudo é grande demais. Só Deus é grande. Só ele é verdadeiramente grande. Deus nos convida a levar os olhos para o alto e do alto olhar as coisas, e enxergar realidade que não vemos; ou vemos e não contamos com ela, ignoramos. Ele quer nos unir de tal forma a Ele que de modo que possamos olhar para as circunstâncias e desafios da vida comunitária com olhar celeste, que nos concede soluções celestes. Realidades que nós não vemos e a encontramos em Deus, no céu, nos anjos, nos santos, na sabedoria divina para enfrentar os desafios da vida pessoal, comunitária e missionária. Precisamos da sabedoria divina para podermos receber e decodificar as soluciones celestes. Isso é educação divina”.

Moysés revelou ainda as soluções celestes dadas para a Comunidade Shalom como sabedoria para este ano:

1 – Deus concederá o que humildemente juntos pedirmos e juntos com Sua mãe. “Precisamos usufruir da onipotência suplicante da virgem Maria. Pormo-nos de acordo e pedirmos. O senhor nos promete que poderemos usufruir sob os cuidados e intercessão da virgem maria, pedirmos a Ele”. 

2 – Confiar na condução do Espírito.Nada é estranho, não há área que seja estranha a Deus, porque o verbo se fez carne, e por isso a graça de Deus deseja tocar todas as áreas; e o Espirito deseja iluminarmos dando raios de luz, que precisamos para aprender, decodificar, usufruir, e potencializar a sabedoria que ele nos deu no nosso carisma para encontrarmos as respostas para os desafios da vida comunitária, pessoal e da história”.

3 – Fé, louvor e oferta. Não há solução de céu sem louvor e sem oferta. Isto requer de nós humildade e completa participação, até o sacrifício. Solução celeste não é mágica, é um milagre. É como a multiplicação dos pães (Jo 6,1-15), o Senhor pede a nossa participação nas soluções celestes, pede a a nossa carne, pede os cinco pães e dois peixinhos, que não é nada, mas tem conotação de tudo o que temos. Não há participação celeste sem a nossa participação”.

O fundador lembrou ainda a palavra da parte de Deus: “não tenhas medo, eu vos envio neste caminho, a subir e a descer neste fluxo, a entrar e sair, não tenham medo, eu vou envio. A frente de vos está a minha graça, sigam o fluxo da graça, eu vos envio. Não tenham medo”.


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